A agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Rafaela Motta, 40 anos, está foragida da Justiça desde sexta-feira (11/11), quando um mandado de internação foi expedido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Ela é acusada de perseguir o ex-namorado, falsidade ideológica e coação.
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Presa na Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) do Presídio Feminino do Distrito Federal (PFDF), no Gama, há cerca de um ano, Rafaela recebeu um alvará de soltura na semana passada. Dias depois, o mandado de internação foi emitido. No entanto, a policial não se apresentou para a Justiça.
Ao Correio, o advogado da agente, Pedro Barreto, destacou que, desde que foi colocada em liberdade, Rafaela está incomunicável. “Acho que ela não deve ter conhecimento deste mandado, mas, tão logo, ela faça contato comigo, eu vou orientá-la no sentido de que me encontro para apresentá-la”, ressaltou.
O processo corre em segredo de Justiça e por esse motivo, o advogado comentou que não há muito o que falar a respeito do caso, mas enfatizou que o mandado de internação é para que a policial continue o tratamento. “Não há interesse dela ficar nessa situação de revelia perante a Justiça”, pontuou Pedro.
O caso
Rafaella foi presa em 3 de agosto após invadir a Corregedoria da PCDF, no Departamento de Polícia Especializada (DPE), para tentar impedir o depoimento do ex-namorado, o mesmo lesionado com canivete. Três dias depois, ela teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por falsidade ideológica e coação.
A agente chegou a ir para a PFDF, também conhecido de Colmeia, mas foi solta logo depois. Mesmo depois de ser liberada, em menos de seis meses após ser presa por perseguir o ex-namorado, Rafaella voltou a cometer crimes e esfaqueou o ex com canivete, no dia 28 de novembro.
Antes desses fatos, em 2018, a policial ameaçou um homem com quem namorava, segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Após desentendimentos entre o casal, o companheiro relatou que quis romper a relação, mas ela não aceitava o término e ligava insistentemente para ele.
Em 10 de março daquele ano, a agente esteve no endereço dele, onde ficou por várias horas e só saiu depois de a vítima aparecer e dizer que os dois poderiam se encontrar no dia seguinte. "Nos encontros seguintes e (após) contatos telefônicos, o ofendido insistiu em terminar o relacionamento com a imputada, mas ela não concordou, passou a procurá-lo e a ligar insistentemente para ele, inclusive em seu local de trabalho, gerando-lhe desgastes e transtornos", diz um dos trechos da ocorrência.
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