Na expectativa para que o Ministério da Defesa aponte fraude nas urnas eletrônicas em relatório que deve ser publicado nesta quarta-feira (9/11), cerca de 100 caminhões vindos do Mato Grosso desembarcaram no Distrito Federal com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), na tarde desta quarta. Acampados há 9 dias no Quartel General do Exército, localizado no Setor Militar Urbano, manifestantes pró-Bolsonaro pedem por intervenção militar após a vitória nas urnas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 30 de outubro.
Com a chegada de novos manifestantes, a Polícia Militar do DF (PMDF) escoltou o grupo até o SMU, para reduzir o impacto no trânsito e na mobilidade urbana. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), os caminhoneiros não poderão transitar livremente pelas ruas do DF.
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O Correio foi até o local para acompanhar a chegada dos bolsonaristas, que seguem tentando negociar com o Exército Brasileiro a entrada dos veículos (alguns motoristas proferiram palavrões e impossibilitaram a produção de entrevistas). No momento, os caminhões estão encostados na altura do SAAN, aguardando autorização para estacionar no QG. A Polícia do Exército segue bloqueando as entradas com cones.
Além dos caminhoneiros, cerca de 20 carros também chegaram ao Distrito Federal. No local estão presentes as seguintes forças de segurança: Polícia Militar, Secretaria de segurança, DER, Guarda presidencial e Polícia do Exército.
No local, os manifestantes se mostraram confiantes na ideia de que o relatório do Ministério da Defesa será capaz de cancelar o resultado da eleição. “Temos de fazer outra eleição”, defendeu Hudson Marcos Soares. O servidor público também disse que, durante a campanha eleitoral, houve censura do TSE. “Censura na imprensa e na campanha de Bolsonaro”, relatou.
Relatório da Defesa
O documento aguardado pelos caminhoneiros trata-se de relatório sobre a credibilidade das eleições que órgão pretende anunciar nesta quarta (9/11). O candidato à reeleição derrotado Jair Bolsonaro (PL) sugere a hipótese de que houve fraude no pleito que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e organismos internacionais, porém, atestam que as urnas são confiáveis e auditáveis.
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