Dengue

MP pede que governo e população ajam juntos no combate à dengue

Com quase 65 mil casos da doença registrados de janeiro até o final de outubro deste ano, a SES monitora áreas de proliferação do mosquito Aedes Aegypti e busca apoio nos moradores do DF para conter o avanço da doença.

Correio Braziliense
postado em 03/11/2022 21:18 / atualizado em 03/11/2022 21:19
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Com um aumento de 394,5% de registros, Brasília tem 64.776 casos prováveis de dengue, na comparação com o ano de 2021, segundo dados da Secretaria de Saúde (SES-DF). 

Nesta quinta-feira (3/11), a Subsecretaria de Vigilância à Saúde saiu de Taguatinga com 16 veículos para aplicar o fumacê pelas ruas do DF, nos períodos entre 5h e 9h e das 17h às 22h. A Procuradoria Distrital de Direitos do Cidadão (PDDC) e a 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) acompanharam a primeira parte das atividades. Ambas consideram que para conter o avanço da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, órgãos públicos e população precisam atuar em conjunto.

A SES realiza monitoramento semanal da proliferação das larvas do mosquito para planejar os locais prioritários de aplicação do fumacê. A orientação da Subsecretaria de Vigilância à Saúde é que, quando o fumacê passa pelas ruas, é preciso abrir as janelas e as portas das residências para aumentar a eficácia do produto.

A PDDC e a Prosus explicam que, além da atuação da Secretaria de Saúde no combate à dengue, é fundamental o trabalho de caráter educativo das pessoas. “A sociedade precisa fazer a sua parte, permitindo que os agentes da vigilância em saúde entrem em suas residências, colaborando para a eliminação do mosquito. Além disso, deve evitar o acúmulo de água parada em recipientes como caixas d'água, pratinhos de plantas, entre outros”, ressalta o procurador distrital Eduardo Sabo.

O lixo é outro aspecto importante. A população deve se atentar para o correto acondicionamento do lixo em sacos pretos e para os horários que os caminhões passam para recolher o material. Vez que “o lixo é uma das principais fontes de proliferação dos mosquitos Aedes aegypti”, destaca a promotora de Justiça da Prosus Hiza Carpina.

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