Polarização

Discussão entre servidores do Cofen acaba em agressão física

A agressão teria sido motivada por posicionamentos políticos divergente dos servidores

Uma discussão entre dois colegas servidores do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) acabou em agressão física. O caso foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte. A agressão, segundo Daniel Castro, que fez o boletim de ocorrência, teve motivações políticas. O agressor, segundo ele, é apoiador da reeleição do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Daniel é eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Ele já era um servidor que se radicalizado ao longo do processo eleitoral. Inclusive, algumas pessoas se afastaram dele por conta do comportamento. Ultimamente, ele tem partido para ameaças de agressão física. A um outro colega, ele ameaçou dar tiro nele”, relata Daniel Castro, que confessa que já pensava em fazer um boletim de ocorrência antes do episódio, por conta das ameaças.

Castro relata que os dois estavam em uma discussão no ambiente de trabalho, e que o colega repetia a frase “aqui dentro você tem imunidade, lá fora, não”. Quando Daniel questionou a respeito do que ele estava tratando, o colega partiu para cima de Daniel na tentativa de desferir um soco. Antes de ser detido por outros colegas, o agressor ainda arrancou a camisa de Daniel.

O Cofen informou que a corregedoria da autarquia vai abrir uma sindicância para investigar o caso. O Código de Ética dos Empregados Públicos do Sistema Cofen/Corens prevê demissão como penalidade para agressão física no ambiente de trabalho.

O colega de Daniel Castro não atendeu aos pedidos de entrevista do Correio e nem atendeu às ligações.

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