Desde a manhã deste domingo (30/10), no Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), campus Ceilândia Norte, os eleitores tiveram muita tranquilidade para escolher o novo presidente da República.
Uma das que vieram votar foi a aposentada Maria Mota, 83. A moradora de Ceilândia diz que a motivação para votar, mesmo não sendo obrigatório e mesmo que seu candidato não vença, foi a esperança de um futuro melhor. “O próximo presidente será Lula e vai melhorar o país. Que faça um bom governo igual ao primeiro, ele fez um ótimo trabalho, e espero que melhore a situação de saúde, educação de jovens. É por isso que estou acreditando que o país vai melhorar”, diz.
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Sempre atento ao clima das eleições, o motorista Alan Marques estava, desde o primeiro turno, consciente de seu candidato para a presidência da República. O morador de Taguatinga Sul espera que, de fato, a democracia seja exercida de forma correta, sem qualquer interferência. “Espero que o país entre em um eixo só, sem toda essa briga que está hoje. Eu votei no Bolsonaro na esperança de que agora, sem a pandemia e com o congresso ao seu favor, ele possa de fato exercer suas propostas. Não vai ter desculpas de não ter governabilidade", diz.
Muitos jovens decidiram ir às urnas este ano mesmo não sendo obrigatório. Um deles foi o Pedro de Andrade Matos, 17. O estudante conta que a votação foi muito rápida neste segundo turno e que está sendo muito bom votar pela primeira vez. “Sinto que agora é muito necessário votar, estou fazendo o dever de cidadão. Para fazer do Brasil um pais melhor e exercer o dever da democracia, para que a gente consiga sair desses problemas e evoluir como nação. Foi uma eleição bem tensa, creio que vamos ter bons resultados. Eu espero que o próximo presidente possa fazer um ótimo trabalho, apesar dos problemas que surgiram com a pandemia", espera o estudante, que tem expectativa de que o próximo presidente consiga criar mais empregos e mais oportunidades para os jovens. "A pandemia complicou muito a questão do governo porque ninguém esperava. Mas as pessoas tinham que ter levado a pandemia mais a sério, o que não aconteceu no país” conta o morador de Ceilândia.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel