Eleições

TRE-DF realiza teste de integridade das urnas eletrônicas

O procedimento simula uma eleição para garantir que a contagem de votos computados nas urnas seja igual ao fornecido por cédulas de papel

Como forma de garantir a confiabilidade das urnas eletrônicas, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) realiza o teste de integridade na Escola Canadense, no Setor de Indústria Gráfica (SIG). A abertura do processo na seção contou com a presença do presidente do tribunal desembargador Roberval Belinati, do juiz-auxiliar da Corregedoria Felipe Goulart e de representantes das entidades fiscalizadoras. O teste ocorre junto ao pleito, das 8h às 17h, deste domingo (30/10).

O desembargador explica que, nos testes, a Justiça Eleitoral simula a realização de uma eleição. "São importantes para demonstrar aos eleitores que as urnas eletrônicas funcionam com absoluta segurança, não admitindo fraudes", pontua Belinati.

Segundo a legislação eleitoral, o teste é obrigatório. São feitos dois procedimentos diferentes, sendo um com uso de biometria e outro sem. "Com biometria, os eleitores são convidados para emprestar suas digitais nas urnas eletrônicas. Com a validação da biometria do eleitor, a urna eletrônica fica liberada para receber o voto simulado", destaca o desembargador.

O juiz-auxiliar da Corregedoria, Felipe Goulart, ressalta que, após o eleitor concluir o voto neste 2° turno, ele é convidado participar do teste de integridade. "Uma equipe de servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai fazer a abordagem e convidar o eleitor. Caso ele aceite, virá até a sala de teste para fornecer a biometria e assinar um termo de consentimento", pontua Goulart.

Para garantir o sigilo do voto, os eleitores que aceitarem participar não terão que expor o candidato indicado na urna no momento da votação. "As cédulas já estão preenchidas por partidos, entidades fiscalizadoras e alunos da Universidade de Brasília", informa Goulart.

O servidor público Tunas Ferreira, 62 anos, foi o primeiro eleitor a participar do teste. "Eu acho importante esse teste para verificar a veracidade desse sistema tão contestado ultimamente. Agora, a gente contribui para mostrar que ele é um sistema que realmente tem credibilidade", comenta o morador sudoeste.

Carlos Vieira/ CB - Eleitor Tunas Ferreira no teste de integridade das urnas na Escola Canadense.

Ao final do pleito, os votos informados são apurados como se fossem verdadeiros. "O resultado da apuração dos votos preenchidas em cédulas de papel tem que ser o mesmo resultado da urna eletrônica", comenta Belinati.

No caso do teste sem a biometria, o presidente do TRE-DF explica que as cédulas impressas preenchidas anteriormente são colocadas nas urnas sem a participação do eleitor.

Cobertura do Correio Braziliense

Para o segundo turno, o Especial de Eleições continua no ar, destacando toda a cobertura da disputa presidencial e governos estaduais. Siga o Correio no Twitter (@correio), Facebook, Instagram (correio.braziliense) e YouTube para se manter atualizado sobre tudo o que acontece nas eleições 2022.

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