Diógenes Vitor de Jesus Brito, 19 anos, estava com o amigo, Julio Cesar Ferreira, 19, na porta de casa na QR 512/514 de Samambaia Sul quando os jovens foram baleados e mortos. Segundo o padrasto de Diógenes, a mulher está extremamente abalada e tomando remédios. “Ele era filho único e morreu na frente dela”, contou José Rafael Silvestre, 33 anos.
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Na rua ainda é possível ver as marcas de sangue onde Júlio caiu após ser alvejado. Os jovens ouviam música e fumavam narguilé, na noite deste domingo (2/10), quando foram surpreendidos pelos disparos. O suspeito de cometer o crime é Rafael Oliveira, 33 anos, que era padrasto da namorada de 17 anos de Júlio. Segundo a apuração da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ele não aceitava o relacionamento dos dois.
O padrasto de Diógenes, José Rafael Silvestre, 33 anos, conta que estava em casa quando tudo aconteceu. Júlio correu em direção a uma praça próximo à casa do amigo, mas caiu na grama e morreu no local. Diógenes também tentou correr, mas não resistiu. “É uma cena que a mãe dele nunca mais vai esquecer, porque ele ainda estava vivo quando chegamos perto”, disse.
Amigos desde o tempo de escola, os jovens costumavam se encontrar para conversar em frente de casa. “Eram meninos bons e tranquilos. Não se envolviam com coisa errada e gostavam de ficar aqui fora conversando, ouvindo música. É uma perda horrível”, lamentou José.
A tia de Diógenes também foi baleada. Ela foi para o hospital e já recebeu alta. Segundo José, apesar do susto, ela passa bem. A Polícia Militar (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) foram acionados para atender a ocorrência por volta de 00h. Após o crime, o corpo do autor foi encontrado com um tiro na cabeça na quadra 112 de Samambaia Sul, próximo ao local do duplo homicídio. A suspeita é que ele tenha tirado a própria vida.
Segundo o padrasto de Diógenes, os corpos dos jovens foram liberados pelo Instituto de Medicina Legal (IML) e o enterro deve ser marcado para esta terça-feira (4/10).