Homem é morto pela polícia após desobedecer ordem de parada, diz PMDF

PMDF informou que homem portava arma ilegalmente e chegou a apontá-la aos policiais. Caso é investigado pela 15ª DP

Mila Ferreira

postado em 31/10/2022 23:51 / atualizado em 31/10/2022 23:52

(crédito: Maxzzerzz/Unsplash)

Um jovem de 23 anos foi morto por policiais militares com um tiro no tórax às 00h40 de domingo (30/10) em Ceilândia. De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), os policiais abordaram o jovem porque ele estava em posse de arma de fogo tipo pistola, ilegalmente. Além disso, ele também estava em descumprimento de imposições determinadas pelo Poder Judiciário, uma vez que cumpria pena em regime domiciliar por tráfico de drogas e posse irregular de arma. Segundo a corporação, o homem desobedeceu, por diversas vezes, o comando de parada da equipe e saiu correndo enquanto apontava uma arma para os policiais.

Após desobedecer a ordem de parada, o jovem fugiu correndo e tropeçou em uma calçada. Ao perceber a proximidade dos policiais, começou a correr com a arma apontada para eles. Neste momento, foram efetuados dois disparos. Um deles atingiu a parte lateral do tórax do jovem.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado e o atendimento pré-hospitalar foi prestado no local por cerca de 15 minutos. O homem chegou a ser transportado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas não resistiu e o óbito foi constatado. A PMDF esclareceu, em nota, que "o fato de apontar a arma estando de costas para a equipe pode causar danos e lesões graves aos policiais, sendo assim, o sujeito é passível de ser incapacitado pela força".

A PMDF informou que o jovem estava cumprindo pena no regime de prisão domiciliar pelos crimes de tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. Ele possuía em sua ficha criminal passagens de Maria da Penha e suposto envolvimento em quadrilha especializada em roubo e furto de veículos, inclusive com envolvimento no furto de uma motocicleta de um agente da Polícia Civil.

O caso é investigado pela 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia.