Informação e a mamografia são as principais ferramentas de prevenção ao câncer de mama. Contudo, mulheres em situação de vulnerabilidade se encontram no limbo entre a dificuldade no acesso a informações sobre a doença e o alto custo do exame. No DF, moradoras do Sol Nascente/Pôr do Sol e da Vila do Boa, em São Sebastião, alcançam nas ONGs o debate sobre câncer, saúde mental e autocuidado.
O impacto do câncer vai além da mama, também atinge a autoestima e o psicológico da mulher. “Não é só a questão do corpo físico, não é só o nódulo que você acha ali, são os impactos que isso pode vir a causar na sua própria saúde mental”, avalia Camila Fernandes, fundadora do Elas Transformam.
O instituto realiza reuniões quinzenais nas regiões mais pobres da capital, onde as mulheres sofrem um vácuo de informações sobre saúde — em 2020, 730 brasilienses foram diagnosticadas com câncer de mama. Com parceria de estudantes universitários e clínicas privadas, o Elas Transformam reúne até 50 mulheres no Sol Nascente/Pôr do Sol e na Vila do Boa, periferia de São Sebastião.
As conversas extrapolam o tema da saúde e chegam até casos de racismo. “Elas levantam essa pauta e muitas relatam questões de racismo, medo que elas tinham dos filhos (sofrerem). Então a gente vai explicando um pouco do que é o racismo estrutural, focamos muito nas questões raciais e desigualdade racial que existe”, explica.
Quem quiser conhecer mais o projeto ou ser voluntário pode entrar na página do Instagram @elastransformam.tv ou entrar em contato pelo email elastransformamvidas@gmail.com
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