Covid-19: taxa de transmissão cai, mas número de contaminados ainda é alto

A Secretaria de Saúde registrou 2.142 novos casos no Distrito Federal somente nas últimas 24 horas

Mila Ferreira

postado em 18/10/2022 21:32 / atualizado em 18/10/2022 21:32

O Plano Piloto continua sendo a região administrativa com o maior número de casos de covid-19, com 104.041 habitantes infectados - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Após sete dias de sucessivos aumentos, a taxa de transmissão da covid-19 caiu de 1,09 para 1,07. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do DF no boletim epidemiológico desta terça-feira (18/10). No entanto, apesar da queda na taxa, 2.142 novos casos foram notificados no DF somente nas últimas 24 horas.

Se a taxa de transmissão está maior do que 1, significa que a pandemia segue avançando. Considera-se que a doença está sob controle apenas se o índice está abaixo de 1. Se a taxa está em 1,07, como registrado nesta terça-feira (18/10), cada 100 pessoas infectadas têm o potencial de infectar outras 107.

Ainda de acordo com o informativo epidemiológico, entre segunda-feira (17/10) e terça-feira (18/10), foram registrados 841.987 novos casos de covid-19 no Distrito Federal, representando 2.142 diagnósticos a mais do que no dia anterior. Nos últimos sete dias, o máximo de casos novos registrados de um dia para o outro havia sido 93. O último óbito por covid-19 no Distrito Federal foi notificado no dia 29 de setembro, totalizando 19 dias sem mortes pela doença.

O Plano Piloto continua sendo a região administrativa com o maior número de casos de covid-19, com 104.041 habitantes infectados. Ceilândia vem em segundo lugar com 77.448. Todas as outras regiões do DF têm registros de casos da doença. Até o momento, 11.831 pessoas faleceram em decorrência do vírus no Distrito Federal, o que representa 1,4% dos que tiveram covid-19.

Vacina

Atualmente, o DF está vacinando pessoas acima dos 3 anos de idade. As pessoas acima de 12 anos que completaram o ciclo vacinal (duas doses), estão aptas a receber uma dose extra — quatro meses após terem tomado fechado o ciclo —, enquanto maiores de 40 anos podem procurar os postos para tomarem duas doses de reforço, também com intervalo de quatro meses entre as vacinas.