O autor de um dos crimes mais cruéis da capital do país foi espancado, na noite deste domingo (16/10), na Vila Planalto. Segundo informações apuradas pela TV Brasília, Gengis Keyne Braga Barcelos de Brito, hoje com 47 anos, chegou a ser detido e levado à delegacia antes da agressão por ter ameaçado a família proprietária do apartamento onde vive.
Depois de ameaçar a família por não pagar o aluguel do apartamento onde mora com o filho e a esposa na Vila Planalto. Gengis Keyne foi detido, solto e depois espancado por suspeitos desconhecidos. De acordo com a ocorrência registrada pela Polícia Civil do DF, agentes da 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) foram informados pela esposa do Gengis Keyne que cerca de seis indivíduos foram até o imóvel do casal, por volta de 4h da madrugada deste domingo (16/10).
Segundo relato da mulher, um dos homens teria apontado uma arma de fogo pelo lado de fora da janela que dá para o quarto do casal e efetuado dois disparos, que não atingiram ninguém. Em seguida, os suspeitos arrombaram a porta da casa e agrediram o Gengis Keyne. A mulher apresentou imagens aos agentes mostrando o imóvel revirado e o marido caminhando com sangue na região da barriga.
Na ocorrência consta que, na noite do dia anterior (15/10), houve desentendimento no prédio. Uma equipe da Divisão de Operações Especiais (DOE) e a Polícia Militar do DF compareceram ao local e conduziram os envolvidos até a delegacia, onde foi registrada a ocorrência de injúria e ameaça.
Imagens exclusivas obtidas pelo programa DF Alerta mostram o momento em que Gengis foi conduzido e liberado por ameaça, antes de ser agredido. O programa vai ao ar às 11h30.
Barbárie na década de 1990
Gengis Keyne é um dos autores de uma dos crimes mais bárbaros ocorridos na capital. Líder da gangue Falange Satânica, ele confessou o assassinato do estudante Marco Antônio Velasco, de 16 anos, em 1993. O jovem foi espancado até a morte pelo grupo de cerca de 10 rapazes.
O crime ocorreu na 316 Norte, por volta das 15h. Um dos agressores se entregou voluntariamente à polícia, sem saber da morte da vítima e por pensar que responderia pelo crime de lesão corporal grave. Outros cinco adultos foram condenados a 21 anos de prisão e quatro envolvidos que tinham menos de 18 anos foram apreendidos e levados ao antigo Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje).
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