A prisão em flagrante de João Batista Siqueira da Silva, o homem que matou mãe e filha atropeladas em uma faixa de pedestre em Planaltina, foi convertida em prisão preventiva - aquela que tem o objetivo de evitar que o acusado cometa novos crimes, prejudique a produção de provas ou fuja. A autora da decisão foi a juíza Monike de Araújo Cardoso Machado, que determinou a conversão em audiência de custódia realizada na manhã desta terça-feira (11/10).
De acordo com a ata da audiência a que o Correio teve acesso, foi confirmado que não era a primeira vez que João Batista passava por aquela via em alta velocidade. Na decisão ela escreveu que, pelos autos, extrai-se que o autuado sempre passa por aquela via em alta velocidade. "Ao conduzir deste modo, em via movimentada, tenho que, pelo menos em uma análise inicial, o autuado praticou crimes com possível dolo eventual, assumindo o risco do resultado alcançado".
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Ainda de acordo com a ata, a prisão preventiva do criminoso "coloca a salvo a sociedade de conduta irresponsável no trânsito, evitando que novas vítimas possam ser atingidas. Além disso, conscientiza a comunidade local das consequências de prática criminosa tão reprovável pela sociedade".
João Batista atropelou e matou mãe e filha enquanto elas atravessavam uma faixa de pedestres, em Planaltina. Sandra Freire tinha 33 anos e a menina Heloísa, 3. A moto só parou cerca de 300 metros após o impacto com as vítimas.
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