Mais dois casos da varíola dos macacos foram confirmados nesta quinta-feira (6/10), no Distrito Federal. Com o avanço da doença, 280 vítimas testaram positivo desde 8 de julho — data em que a Secretaria de Saúde iniciou o monitoramento.
Em relação aos diagnosticados, 269 são do sexo masculino e somente 11 do sexo feminino. Publicado por volta das 17h, a secretaria concluiu que a maioria dos casos está presente na faixa etária de 20 a 39 anos. O órgão distrital torna pública as informações sobre a Monkeypox às segundas e quintas-feiras.
Além disso, por meio de exames laboratoriais, 626 casos que estavam em investigação foram descartados. Ao todo, 215 pacientes aguardam pelo diagnóstico da doença no DF.
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Casos por região
O boletim informativo revelou que o Plano Piloto segue liderando o ranking de casos na capital do país, totalizando 55 diagnósticos. Nesta quinta-feira (6/10), a região administrativa tem 35 casos em investigação.
Águas Claras mantém o posto de segundo lugar com 34 casos, seguido por Samambaia (24), Ceilândia (20) e Guará com 19 cidadãos infectados.
Transmissão
A Monkeypox é transmitida pelo contato próximo de uma pessoa para outra, contato com lesões, fluídos corporais e materiais contaminados. Na maioria dos casos, a doença se manifesta de forma leve, porém há risco de agravamento para imunossuprimidos com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas durante os primeiros cinco dias. Erupções cutâneas (na face, palmas das mãos, solas dos pés), lesões, pústulas e, ao final, crostas. Em 23 de julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a doença como emergência global.
Como prevenir?
-Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel
-Usar máscaras em ambientes fechados ou com aglomerações
-Manter distância de pessoas infectadas
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