O orçamento do Distrito Federal para os próximos quatro anos tem previsão de quase R$ 10 bilhões, de acordo com o governador reeleito em primeiro turno, Ibaneis Rocha (MDB). Os investimentos dizem respeito ao segundo mandato do emedebista, que terá início em 1º de janeiro de 2023. As áreas prioritárias serão a saúde, a assistência social e a infraestrutura. As informações foram passadas pelo governador nesta quarta-feira (5/10), em entrevista às jornalistas Ana Maria Campos e Denise Rothenburg, no CB.Poder, programa elaborado em parceria entre o Correio e a TV Brasília.
"Temos prioridades na saúde, assistência social e infraestrutura. Precisamos seguir essas pautas, que são fortes para a cidade e foram as que nos deram a reeleição. Tivemos prejuízo deixado pela covid-19 e estamos correndo atrás para resolver os problemas da saúde, como ampliar a rede de atendimento e contratar mais profissionais. Precisamos ter uma melhoria significativa dos índices da saúde", afirmou Ibaneis, primeiro governador do DF reeleito em 1º turno.
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Sobre a infraestrutura, o governador destacou que "não podemos parar as obras, [porque] ainda restam problemas." "O pessoal do Jardim Botânico, por exemplo, sofre todos os dias com o trânsito terrível. Temos de avançar em diversas pautas que ficaram de, certo modo, atrapalhadas, seja pela covid-19 ou pela falta de investimentos que existiu no passado. Assumimos um DF quase sem projetos e hoje temos [projetos] em quase todas as áreas. Só de investimentos, temos quase R$ 10 bilhões previstos no orçamento dos próximos quatro anos, tudo para a melhoria da nossa cidade."
Durante a entrevista, ele reafirmou o apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem se reuniu na manhã desta quarta-feira (5/10). O chefe do Executivo local adiantou, ainda, que a vice-governadora eleita, a deputada federal Celina Leão (PP), será responsável pela articulação do governo do DF com o Congresso Nacional e os ministérios federais.
Ibaneis acredita em uma virada nacional de votos para Bolsonaro, que terminou o primeiro turno atrás do ex-presidente Lula (PT). O petista teve 48,43%, contra 43,2% do atual presidente. O governador vai bater o martelo sobre o secretariado do próximo mandato apenas depois da segunda etapa da eleição presidencial, com a formação de grupos de trabalho com participação de entidades da sociedade civil.
Ele garantiu, contudo, que não vai renomear, neste ano, antigos secretários que deixaram os cargos para disputar este pleito, mas que acabaram não sendo eleitos. Confira a entrevista completa com Ibaneis, reeleito no último domingo (2/10), logo em primeiro turno, com 50,3% dos votos.
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