Pouco antes da abertura do portão da Unieuro, em Águas Claras, a fila já dobrava no estacionamento. Aos 73 anos, Graça Alencar não tem mais a obrigação legal de votar, mas não abre mão se exercer o direito de escolher os próximos governantes. Às 7h30 ela e Regina Barbosa, 69 anos, já estavam na fila da seção eleitoral.
"Não sou obrigada, mas sempre venho para votar pelo melhor do Brasil. Enquanto a gente estiver por aqui é a nossa obrigação", conta a professora aposentada.
Regina ainda é obrigada a votar, mas a partir do próximo ano ela comparece na urna eletrônica apenas se quiser. "Eu voto pensando no futuro dos meus netos e netas para que o comunismo não entre no Brasil. Chega de pobreza neste país e vou continuar exercendo a minha cidadania mesmo depois dos 70", declara.
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Moacir Alves,64, chegou 8h ao local. Mesmo com a escalada da violência no campo da política no Brasil, ele disse que não tem medo de ir à seção eleitoral vestido com roupas que sugerem o voto dele. "Nesse momento nunca foi tão importante votar", diz o empresário e professor aposentado.
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