Luto

Operários que morreram em cisterna no DF são enterrados nesta sexta e sábado

Wanderson Soares da Silva, que morreu aos 22 anos, foi enterrado nesta sexta-feira (30/9), no cemitério de Taguatinga Sul. Sepultamento de Gutemberg Santana, 56, ocorre neste sábado (1º/10)

O corpo de um dos operários que morreu em uma cisterna de um prédio residencial da Quadra 208, em Águas Claras, nessa quarta-feira (28/9), foi enterrado na manhã desta sexta (30/9), no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga Sul. Trata-se de Wanderson Soares da Silva, que morreu aos 22 anos. Ele foi velado às 9h na Capela 4 e sepultado às 11h30. 

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A outra vítima do incidente, Gutemberg Santana, 56, será enterrado no mesmo cemitério, às 15h30 deste sábado (1º/10). O corpo será velado antes, das 13h às 15h, na capela 3. A tragédia aconteceu depois de ambos inalarem monóxido de carbono enquanto faziam um serviço de limpeza.

Veja abaixo imagens do trabalho feito pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) no dia do caso.

CBMDF/Divulgação - Cisterna em condomínio de Águas Claras onde operários morreram por asfixia
CBMDF/Divulgação - Bombeiros resgatam operários de dentro de cisterna em Águas Claras
CBMDF/Divulgação - Bombeiros resgatam operários de dentro de cisterna em Águas Claras
CBMDF/Divulgação - Bombeiros resgatam operários de dentro de cisterna em Águas Claras
Rafaela Martins/CB/D.A Press - Moto bomba utilizada pelos operários
Rafaela Martins/CB/D.A Press - Trabalhadores foram sufocados monóxido de carbono
Rafaela Martins/CB/D.A Press - Dois operários morreram

Relembre o caso

Os operários que trabalhavam na cisterna de um prédio de Águas Claras passaram mal após inalar monóxido de carbono enquanto faziam um serviço de limpeza no poço. Wanderson Soares da Silva e Gutemberg Santana morreram no local. Um terceiro trabalhador foi encaminhada aa Hospital de Base do DF (HBDF) depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória.

Segundo o Corpo de Bombeiros, os homens não utilizavam os equipamentos adequados para o serviço. Com uma profundidade de quase 7 metros, os operários desceram ao poço com o auxílio de uma escada para retirar a motobomba que estava no primeiro patamar. “Ela (motobomba) ajudou no desprendimento dos compostos orgânicos e nessa emissão de monóxido de carbono”, explicou o tenente Abreu, do CBMDF.

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Inicialmente, um trabalhador desceu ao poço e desmaiou ao inalar os gases. Um segundo entrou para ajudar, mas também passou mal. O mesmo ocorreu com o terceiro operário. A corporação foi acionada e começou o resgate. Cerca de 60 militares atuaram na ocorrência com o uso de escada, força braçal e cordas. “A queima de combustíveis fósseis produz monóxido de carbono e é um gás asfixiante, então eles ficaram inconscientes”, frisou o tenente Abreu.