A senadora Leila do Vôlei (PDT), que disputa o governo do Distrito Federal, disse, em sabatina no Correio nesta quarta-feira (28/9), ter interesse em restabelecer a Fundação Hospitalar do DF, extinta em 2000. A afirmação foi feita em meio a críticas ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges), implementado pelo atual governador Ibaneis Rocha (MDB). A candidata foi a quarta participante da série de entrevistas com os postulantes ao Palácio do Buriti promovida pelo CB.Poder, programa feito em parceria entre Correio e TV Brasília.
"A intenção inicial do Iges era o Instituto Hospital de Base (criado pelo ex-governador Rodrigo Rollemberg). No fim do governo Rollemberg, o Hospital de Base estava incrível, o atendimento tinha melhorado muito, e estava funcionando. Quando o governador (durante a campanha de 2018) diz que iria extinguir mas depois cria o Iges, não dá para confiar", criticou, durante a entrevista à jornalista Ana Maria Campos.
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A candidata opinou, ainda, que o Iges não se mostrou positivo. "Esse modelo trouxe muitos prejuízos para o DF, não só na prestação de serviços, mas o rombo, de quase meio bilhão de reais. Por mais que a gente tente continuar e reestruturar, dando mais transparência, não vai mais convencer a população de que é um bom modelo. Temos buscado repensar a gestão, de repente com administração direta, como era a Fundação Hospitalar. Seria um modelo perfeito para melhorar não só a prestação de serviços, mas também as estruturas dos hospitais."
Leila do Vôlei, que é do mesmo partido que Ciro Gomes, candidato à presidência da República, garantiu que vai dialogar com qualquer que seja o próximo ocupante do Palácio do Planalto. "Estou há quatro anos no Senado, sou de oposição e ajudei a aprovar 15 leis. Isso mostra minha capacidade. Descobri uma habilidade, que acredito ter trazido do esporte, de dialogar, ser resiliente, persistir, convencer e mostrar meu ponto de vista. Certamente, terei essa facilidade com o próximo governo federal. Vou bater na porta de qualquer um que vier. Por Brasília, a gente se submete a qualquer situação."
Confira abaixo a entrevista completa.
Ordem de votação na urna
- Deputado federal - quatro dígitos
- Deputado estadual ou distrital - cinco dígitos
- Senador - três dígitos
- Governador - dois dígitos
- Presidente - dois dígitos
Como será no dia das eleições
Dia e horário de votação: o primeiro turno será no domingo (2/10), das 8h às 17h, no horário de Brasília. O segundo turno, caso necessário, será em 30 de outubro.
Onde votar: o eleitor pode conferir o local de votação no site do TSE. Ou por meio do aplicativo e-Título, acessando "onde votar".