Morreu o escritor Alan Viggiano, aos 90 anos, no domingo (18/9). Fundador do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (Sindescritores), do qual foi o primeiro presidente, ele foi homenageado em 2020 com a criação do Prêmio Alan Viggiano — Conto e Poesia. O velório ocorre nesta terça-feira (20/9), na Capela 06, no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, das 13h às 15h.
O presidente do Sindescritores, Gilbson Alencar, lamentou a morte do escritor. “Foi uma grande perda para a literatura brasileira assim como para nós, colegas de Brasília. Muito nos orgulhamos da qualidade das obras dele, que foram, inclusive, reconhecidas e premiadas pela Academia Brasileira de Letras".
O secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, também falou sobre o falecimento de Viggiano. “Profundamente triste com a perda do nosso querido Alan Viggiano, de quem guardamos sempre uma lembrança carinhosa, um amante das letras, da vida, um escritor que inspirou gerações de novos talentos no Distrito Federal”, disse.
Viggiano era bacharel em direito e se mudou para Brasília após ser aprovado em concurso para taquígrafo no Senado em 1963. Mestre em literatura pela Universidade de Brasília (UnB), entrou para a para a Academia de Letras e Artes do Planalto em 1984. Ele também era membro da Associação Nacional de Escritores (ANE), sendo quatro vezes presidente.
Formado em comunicação pela UnB (1970), Viggiano também atuou como jornalista no jornal Última Hora e no Correio Braziliense. Além disso, foi premiado pela Academia Brasileira de Letras pelas obras O Exilado, Uma aventura linguística e Lisábria de Jesus.