ELEIÇÕES 2022

Ibaneis pretende manter secretárias de Educação e Saúde em eventual 2º mandato

Hélvia Paranaguá assumiu a pasta da Educação em julho de 2021 e Lucilene de Queiroz comanda a Saúde desde junho deste ano. Governador expôs interesse durante o CB.Poder desta quinta-feira

Ana Isabel Mansur
postado em 29/09/2022 17:27 / atualizado em 29/09/2022 17:27
Ibaneis usou pandemia da covid-19 para justificar trocas frequentes nas secretarias -  (crédito:  Ed Alves/CB/D.A Press)
Ibaneis usou pandemia da covid-19 para justificar trocas frequentes nas secretarias - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Caso seja reeleito, o governador Ibaneis Rocha (MDB) deve trocar alguns nomes do primeiro escalão. O chefe do Executivo local, no entanto, pretende manter Hélvia Paranaguá na Secretaria de Educação e Lucilene de Queiroz na Saúde. O interesse foi apontado por Ibaneis durante sabatina do Correio, na tarde desta quinta-feira (29/9), no CB.Poder, programa realizado em parceria com a TV Brasília. Ele foi o sexto a participar da série de entrevistas do Correio com os postulantes ao GDF e foi recebido pela jornalista Ana Maria Campos.

"Após os resultados das eleições, pretendemos criar um grupo, como foi feito durante a transição (em 2018), trabalhando todos os temas de interesse da cidade, colocando prioridades e vendo de onde vamos tirar recursos. A partir desses encontros, novos nomes vão surgir. Alguns secretários já disseram que não vão continuar em um segundo mandato, porque têm projetos pessoais. Certamente, teremos algumas mudanças, mas pretendemos continuar com as secretárias de Educação e Saúde, que vêm fazendo um belíssimo trabalho", elogiou. 

A afirmação de Ibaneis vem em um período de críticas dos adversários ao GDF acerca da rotatividade no comando de suas secretarias. Hélvia Paranaguá está à frente da Educação desde julho de 2021. Ela é a quinta titular da Educação do governo do emedebista. Um dos secretários anteriores foi Rafael Parente (PSB), que chegou a registrar candidatura ao Palácio do Buriti, neste ano, mas acabou desistindo para apoiar Leandro Grass (PV). Ele deixou a pasta de Educação por discordar de Ibaneis quanto à militarização das escolas públicas do DF. À época, Parente chegou a dizer que o governador havia passado dos limites.

Lucilene de Queiroz, ex-vice-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges), também foi a quinta a assumir a Secretaria de Saúde do DF, em junho deste ano. Ela entrou no lugar do general Manoel Pafiadache que, por sua vez, substituiu Osnei Okumoto, sucessor de Francisco Araújo, preso em agosto de 2020. Araújo, junto a outros integrantes da cúpula da Saúde do DF, é investigado na operação Falso Negativo, acusado de fraudes na compra de testes rápidos para detecção da covid-19.

Apesar de afirmar que "graças a Deus" acertou, finalmente, na nomeação para a Saúde, Ibaneis elogiou os outros secretários da pasta. "Passou o terror da pandemia, quando tudo corria de forma diferente, com agitação, e decisões tinham de ser tomadas, com erros e acertos a todo momento. Não critico meus ex-secretários. Realmente, tivemos um período de muita dificuldade e incertezas com a pandemia, o que gerou essas trocas. Agora, com mais tranquilidade, temos de avançar na resolução dos problemas", defendeu.

Confira a entrevista na íntegra:

 

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