Assassinato

MPDFT denuncia homem que matou brigadista com golpes na cabeça

Patrícia Rufino foi morta pelo ex-companheiro na frente de dois filhos. Ele vai responder por feminicídio e emprego de meio cruel que dificultou a defesa da vítima

Pablo Giovanni*
postado em 29/09/2022 10:19 / atualizado em 29/09/2022 12:57
O ex-companheiro teria usado uma pia para bater na cabeça de Patrícia. A Justiça do DF vai avaliar e decidir se aceita ou não a denúncia -  (crédito: Reprodução)
O ex-companheiro teria usado uma pia para bater na cabeça de Patrícia. A Justiça do DF vai avaliar e decidir se aceita ou não a denúncia - (crédito: Reprodução)

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Cleiton Rogério Pereira Costa, 46, acusado de assassinar de maneira brutal a ex-companheira Patrícia Rufino, golpeando-a na cabeça com uma pia, no Itapoã, em 17 de setembro. O crime ocorreu na frente de dois filhos do casal.

Segundo o órgão, o homem deve responder por homicídio com três qualificadoras: feminicídio, emprego de meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. O ex-companheiro teria usado restos de uma pia para bater na cabeça de Patrícia. A Justiça do DF vai avaliar e decidir se aceita ou não a denúncia.

O caso

O crime brutal chocou moradores do Itapoã, na tarde daquele sábado (17/9). A brigadista Patrícia Silva Vieira Rufino, 40 anos, foi morta pelo companheiro com golpes repetidos na cabeça. Segundo relatos, o homem, 46 anos, bateu a cabeça de Patrícia contra uma pia na residência. A mulher morreu na hora.

Cleiton Rogério Pereira Costa, 46, estava passando os últimos dias na casa de Patrícia. De acordo com a filha mais velha do casal, o suspeito e Patrícia ficaram cerca de 17 anos juntos. Eles se separaram por cinco meses e, nos últimos dois meses, tentavam uma reconciliação.

O feminicídio ocorreu durante uma discussão entre a brigadista e o ex. Os filhos mais novos do casal, de 8 e 11 anos, estavam em casa e viram o momento em que o pai arrancou a pia da cozinha e espancou Patrícia com pedaços de porcelana.

Cleiton Rogério tentou fugir logo após cometer o crime, mas foi detido por populares e por pouco não acabou linchado.

Ele foi preso em flagrante e encaminhado, à época, para a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Ele permaneceu preso após ter prisão convertida em preventiva.

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel

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