Os operários que trabalhavam na cisterna de um prédio de Águas Claras passaram mal após inalar monóxido de carbono enquanto faziam um serviço de limpeza no poço. Dois trabalhadores, um deles de 22 anos, morreram por asfixia e uma terceira pessoa foi encaminhada ao Hospital de Base depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória.
Segundo o Corpo de Bombeiros (CBMDF), os homens não utilizavam os equipamentos adequados para o serviço. Com uma profundidade de quase 7 metros, os operários desceram ao poço com o auxílio de uma escada para retirar a motobomba que estava no primeiro patamar. “Ela (motobomba) ajudou no desprendimento dos compostos orgânicos e nessa emissão de monóxido de carbono”, explicou o tenente Abreu.
Inicialmente, um trabalhador desceu ao poço e desmaiou ao inalar os gases. Um segundo desceu para ajudar, mas também passou mal. O mesmo ocorreu com o terceiro operário. O CBMDF foi acionado e deu início ao trabalho de resgate. Cerca de 60 militares atuaram na ocorrência com o uso de escada, força braçal e cordas. A primeira vítima passou por quase 50 minutos de reanimação, mas não resistiu e morreu.
O segundo rapaz também entrou em parada cardiorrespiratória e foi conduzido ao Hospital de Base por um helicóptero. O terceiro também morreu. “A queima de combustíveis fósseis produz monóxido de carbono e é um gás asfixiante, então eles ficaram inconscientes”, frisou.
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