INVESTIGAÇÃO

"Homicídio ou latrocínio", diz delegado sobre policial encontrado morto

O corpo de Alberto foi encontrado na sala do apartamento. O local apresentava vestígios de sangue e a suspeita é de que o homem tenha sido esfaqueado

Darcianne Diogo
postado em 26/09/2022 16:59 / atualizado em 27/09/2022 16:21
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o policial foi localizado às 15h desta segunda-feira (26/9) -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o policial foi localizado às 15h desta segunda-feira (26/9) - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trabalha com duas linhas de investigação no caso do policial federal aposentado encontrado morto dentro do apartamento, na 411 Norte. Segundo o delegado-chefe da 2ª DP (Asa Norte), João Guilherme, Alberto Lago Rosa, 69 anos, foi vítima de homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte).

  • Alberto Lago Rosa, policial federal aposentado encontrado morto na Asa Norte Minervino Júnior/CB/D.A.Press
  • Agentes da PCDF durante operação de perícia no prédio localizado na quadra 411 Minervino Júnior/CB/D.A.Press
  • De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o policial foi localizado às 15h desta segunda-feira (26/9) Minervino Júnior/CB/D.A.Press
  • Neste momento, peritos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estão no local Minervino Júnior/CB/D.A.Press
 

O Correio apurou que o corpo de Alberto foi encontrado na sala do apartamento. O local apresentava vestígios de sangue e a suspeita é de que o homem tenha sido esfaqueado. "Não descartamos nenhuma hipótese. A perícia foi feita e agora vamos aguardar as investigações", afirmou o delegado.

O servidor público trabalhava há mais de 30 anos na área técnica administrativa da Secretaria da Representação do Governo do Estado do Amapá de Brasília e era conhecido por todos os colegas pelo bom humor.

Na noite de sexta-feira (23/9), o irmão de Alberto, que mora em Águas Lindas de Goiás, estranhou a ausência dele. O último visto do WhatsApp do policial foi registrado às 23h35. "Ele (irmão) pediu hoje para vermos se tinha acontecido algo com ele. Viemos no apartamento e quando chegamos nos deparamos com a sobrinha dele e a polícia", relatou, ao Correio, o chefe de Beto, Edinael Cardoso, 35.

"Ele era uma pessoa exemplar. Não tinha uma pessoa que não gostasse do Beto. Não tinha inimizades e ajudava a todos", lamentou Edinael. O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).

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