A 11 dias do primeiro turno das eleições de 2022, o Correio recebe os candidatos ao governo do Distrito Federal. O primeiro sabatinado, nesta quarta-feira (21/9), foi Leandro Grass (PV), da federação PV-PT-PCdoB. No CB.Poder, parceria entre Correio e TV Brasília, o distrital apresentou, ao repórter Carlos Alexandre, as principais propostas para a saúde, educação, segurança, geração de emprego e mobilidade urbana, caso seja eleito. Grass, que é o nome oficial do ex-presidente Lula (PT) ao Palácio do Buriti, não poupou críticas a Ibaneis Rocha (MDB) e relacionou o atual governador do DF ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para a educação, o candidato pretende substituir as escolas militarizadas, implementadas por Ibaneis, pelo ensino integral, com oferta de atividades como artes, robótica, ciências, tecnologia, música, dança e teatro no contraturno dos colégios, por meio de parcerias com outras secretarias do GDF.
"Este governo apostou na militarização (dos colégios). É importante que a polícia participe da política escolar, mas por meio do Batalhão Escolar. O policial não passou no concurso para ver se os alunos estão com cabelo cortado ou em filas", criticou o distrital.
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Ao responder como enxerga a discussão sobre o chamado "voto útil", Grass afirmou que o pleito deste ano não é como os anteriores. "É uma eleição polarizada, mas não entre direita e esquerda, e sim entre a civilização, a defesa da Constituição e da democracia, do lado de Lula, e Bolsonaro, que representa a barbárie, morte e destruição. Não tem condições de ser nem síndico, que dirá presidente da República. O Ibaneis representa o bolsonarismo e o atraso. Nós representamos o progresso e o desenvolvimento humano."
Durante a conversa, Grass destacou que tem focado, nos últimos dias de campanha, no corpo a corpo nas ruas, por meio do contato direto com os eleitores. Segundo o candidato, os brasilienses têm questionado, principalmente, a situação da saúde da capital do país.
"Nossa principal estratégia é levar a saúde para perto das pessoas, com ampliação das equipes perto das comunidades, para levar saúde nas casas, e mais postos de atendimento. Se não fizermos isso, vamos continuar enxugando gelo", explicou, ao elencar as demais prioridades. "Claro que reformar hospitais também é importante, além de ter centros de referência e policlínicas. A meta de curto prazo é zerar as filas de exames e cirurgias na rede pública, com atendimentos noturnos e parcerias com a rede privada."
Confira a sabatina na íntegra:
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