A Secretaria de Saúde informou a ocorrência de dez novos casos de varíola do macaco no Distrito Federal. Até esta terça-feira (20/9), 255 casos foram confirmados por exames de laboratório. Outros 516 foram descartados e 196 considerados suspeitos. A maior parte dos infectados é do sexo masculino e tem entre 20 e 39 anos de idade. As regiões administrativas mais afetadas são o Plano Piloto, com 51 casos confirmados e Águas Claras com 33.
A enfermidade, que teve o primeiro caso registrado em Brasília no mês de julho, é uma doença viral. A transmissão ocorre pelo contato com superfícies contaminadas, secreções ou lesões de animais e pessoas infectadas. Apesar de ser conhecida como varíola do macaco, os animais são tão vítimas da infecção quanto os seres humanos.
Os principais sintomas da doença são febre, lesões pelo corpo e inchaço dos gânglios, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e exaustão. Caso apresente sintomas, a recomendação da SES é de limitar o contato com outras pessoas, usar máscara e informar um profissional de saúde.
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Cenário Nacional
Segundo boletim do Ministério da Saúde (20/9), o Brasil tem 7019 casos confirmados e 5.591 suspeitas até o momento, e se encontra entre os países com o maior número de pessoas infectadas, somando-se aos Estados Unidos e à Espanha.
Em agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação da vacina Jynneos (EUA) ou Imvanex (EMA), da empresa Bavarian Nordic A/S, fabricada na Dinamarca e na Alemanha. No domingo (18/9), o ministro Marcelo Queiroga garantiu que as primeiras 50 mil doses do imunizante chegarão ao Brasil até o final de setembro, "a princípio, para quem teve contato com material contaminado ou indivíduos de maior risco".
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