Justiça decide manter preso vizinho que matou personal com facada

O acusado está internado no Hospital Regional de Ceilândia por ter se "machucado na briga". Um mandado de prisão foi expedido contra ele. Ele será preso após deixar o hospital

Eduardo Fernandes*

Pablo Giovanni*

postado em 12/09/2022 17:11 / atualizado em 15/09/2022 16:25

(crédito: Reprodução/Instagram)

A Justiça do Distrito Federal determinou que Jaider de Santana Amaral, 47 anos, acusado de matar com golpes no coração o personal trainer Lucas Rodrigues Silva, 29, na madrugada de domingo (11/9), em Taguatinga, permaneça preso. De acordo com apuração do Correio, o acusado está hospitalizado no Hospital Regional de Ceilândia após ter se "machucado na briga". A prisão foi convertida em preventiva, poucas horas depois do crime que chocou o DF.

Para a juíza do Tribunal do Júri de Taguatinga, não há razões para o relaxamento da prisão de Jaider, que se encontra hospitalizado no Hospital Regional de Ceilândia. Mesmo a defesa do acusado pedindo a concessão da liberdade provisória do cliente, a juíza indeferiu o pedido. 

“No caso em análise, após os relatos do preso e analisando os elementos concretos existentes nestes autos, entendo que emergem fundamentos concretos para a manutenção da prisão cautelar do indiciado. A regular situação de flagrância em que foi surpreendido o autuado torna certa a materialidade delitiva, indiciando suficientemente também sua autoria, ambas mencionadas nos relatos colhidos neste auto de prisão”, afirmou a juíza Carla Christina Sanches Mota.

A defesa argumentou que Jaider é réu primário, e que poderia responder o processo, caso haja denúncia, em liberdade. A magistrada, contudo, entendeu que não é possível o pedido, “evidenciada a gravidade concreta da conduta a ele imputada”. Um mandado de prisão foi expedido, e uma escolta policial está no hospital aguardando a saída de Jaider.

Outro processo

Em janeiro, um boletim de ocorrência foi registrado pelo personal contra Jaider de Santana na 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte). À época, o personal registrou boletim de ocorrência por perseguição e dano sofrido por Jaider, mas manifestou desinteresse na continuação do processo. O caso foi arquivado.