Cinco advogados do Distrito Federal suspeitos de ajudarem membros de facções criminosas foram presos preventivamente pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) no âmbito da operação Gravatas, desencadeada na manhã desta terça-feira (6/9). No total, outros 11 advogados também foram detidos nas cidades de Planaltina (GO), Anápolis e Goiânia.
A PCGO também cumpriu 48 mandados de prisão preventiva contra líderes de facções criminosas alocados no Presídio Especial de Planaltina (PEP). Segundo as investigações, os advogados faziam o papel de "pombo-correio", ou seja, levavam e traziam informações dos faccionados presos para o mundo externo, coordenando o tráfico de drogas e a movimentação financeira dos criminosos, como em assuntos referentes a facções, inclusive batismos.
O Correio apurou que os advogados trabalhavam para líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho (CV) e para a facção goiana Amigos do Estado (ADE). A reportagem busca pela defesa dos acusados. O espaço permanece em aberto para manifestações.
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