Morreu, na manhã deste domingo (4/9), o jornalista Antônio Carlos Scartezini, mais conhecido como A.C. Scartezini, aos 77 anos. Depois de ficar internado durante um mês na unidade de terapia intensiva (UTI) e na enfermaria do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), A.C faleceu em decorrência de uma insuficiência cardíaca.
O jornalista trabalhou em importantes redações do país, entre elas a do Correio Braziliense, da Revista Veja, Folha de S. Paulo e do Jornal do Brasil. “Meu pai foi jornalista de política e participou de períodos muito intensos e conturbados da política brasileira. Ele pegou o auge da ditadura e, depois, o processo de redemocratização”, conta o filho único de Antônio, Bernardo Scartezini, 46.
Natural de Goiânia, A.C se formou em sociologia, antropologia e ciências políticas pela Universidade de Brasília (UnB) e iniciou a carreira no jornalismo no final dos anos 1960. Natural de Goiânia, mudou-se para o Distrito Federal. Na década de 1980, trabalhou em redações de São Paulo. Na redemocratização do país, retornou para a capital da República e passou a escrever para o Correio Braziliense, o primeiro jornal da cidade.
Na carreira, A.C escreveu e publicou dois livros: Segredos de Médici, em 1985, que traz com entrevistas com o ditador Emílio Garrastazu e documentos. O outro exemplar é Dr. Ulysses, uma biografia do político Ulysses Guimarães.
A.C será velado nesta segunda-feira (5/9), às 11h, no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. Ele deixa o filho, Bernardo, e a esposa, Virginia Scartezini, 74.
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