Candidata a vice-governadora do Distrito Federal (GDF) ao lado de Ibaneis Rocha (MDB), a deputada federal Celina Leão (PP) foi a convidada do programa CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília — desta segunda-feira (29/8). Em entrevista à jornalista Ana Maria Campos, a parlamentar destacou as melhorias que precisam ser realizadas em um eventual futuro mandato, com um olhar especial para a saúde da capital do país no período pós pandemia. Além disso, detalhou as articulações feitas para conquistar alianças para a chapa.
Aliada do atual chefe do Executivo local, a postulante ao cargo de vice-governadora citou nomes que ajudaram a consolidar a dobradinha Ibaneis Rocha e Celina Leão. As candidatas ao Senado Flávia Arruda (PL) e a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos), estão entre as aliadas.
No entanto, Celina garante que a volta de Damares para fazer parte das alianças não foi uma decisão dela ou do governador Ibaneis Rocha. “O retorno da Damares não é uma responsabilidade nossa. Mas temos administrado isso com muita tranquilidade”, ressalta. Além das duas candidatas, a parlamentar também comentou a presença de José Roberto Arruda na chapa. Ela se diz grata pelo abandono do projeto do ex-governador, que visava o cargo no Palácio do Buriti, e descreve a atitude como um “gesto de grandeza”.
Saúde e assistência social
A saúde, na visão de Celina, é um espaço problemático e que requer muitas melhorias. Principalmente, segundo ela, se avaliado dentro de uma perspectiva pandêmica, período no qual a área ficou ainda mais defasada. De acordo com a parlamentar, o DF não possui condições suficientes de atender toda a demanda, uma vez que pessoas de outras regiões buscam a capital federal para receber atendimento nas unidades hospitalares.
Para o futuro, a promessa é a construção de três novos hospitais, sendo um deles em Brazlândia, no qual o processo de emendas parlamentares foram disponibilizadas na última quinta-feira (25), no Diário Oficial da União. “R$ 21 milhões que colocamos. A emenda é 100% nossa. Coloquei R$ 13 milhões e o governo do DF complementou”, detalha.
Em relação à assistência social, Celina acredita que também houve um crescimento na demanda de atendimentos. Mas, segundo ela, a pessoa não precisa ficar todo tempo na fila, já que há outras possibilidades de receberem o benefício, seja pela internet ou pelo telefone. “Se temos fila, é porque temos programas sociais”, afirma. Ela ainda ressaltou que o governador convocou e contratou mil assistentes sociais para a área.
Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado