Morreu, na segunda-feira (22/8), Severino Jorge Caldas de Araújo Goes, aos 70 anos. Ele era repórter do portal Consultor Jurídico (Conjur), em Brasília. Ainda não há informações sobre a causa da morte. "Severino era um profissional íntegro, com um texto impecável. Adorava cinema e literatura. Mas o que ele me deixou de mais importante foi o Gabriel, um filho lindo e muito amado", disse a ex-mulher Letícia Borges ao Conjur.
Severino nasceu em Santana do Livramento, em Rio Grande do Sul, e chegou em Brasília em 1977. Ele passou por redações como Folha de S.Paulo, Estadão, Gazeta Mercantil e O Globo - onde integrou a equipe da coluna da Miriam Leitão. De acordo com a jornalista, Severino era bastante atuante na pauta contra o trabalho escravo no Brasil.
"Severino Goes era um grande jornalista e eu pude constatar na juventude quando trabalhei ao lado dele na Gazeta Mercantil. Ele se envolveu profundamente na defesa dos brasileiros mais desprotegidos: os expostos ao trabalho análogo à escravidão. Sinto muito essa perda", disse Miriam Leitão ao Conjur.
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Severino Goes também foi assessor de comunicação do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta terça-feira (23/8), a instituição divulgou uma nota de pesar pela morte do jornalista. "A Secretaria de Comunicação Social (SCO) do Supremo Tribunal Federal (STF) lamenta a morte do jornalista Severino Goes. Ele partiu aos 70 anos, completados em fevereiro deste ano, e deixa o filho Gabriel e as filhas gêmeas Amanda e Joana. Que amigos e familiares encontrem consolo nas lembranças felizes que viveram ao lado de Severino e que Deus conforte seus corações", diz a nota.
A família agradeceu as mensagens de carinho que tem recebido. O velório de Severino Goes será realizado no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, na quarta-feira (23/8), de 13h às 15h.
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