A disputa presidencial está polarizada e tecnicamente empatada na capital do país. Pesquisa Correio/Opinião aponta que, na consulta estimulada, o ex-presidente Lula (PT) tem 39% das intenções de votos e o presidente Jair Bolsonaro (PL) está com 36,7%. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos.
O candidato Ciro Gomes (PDT) aparece com 7,2% e a senadora Simone Tebet (MDB), 3,1%. Os demais concorrentes ao Palácio do Planalto estão com menos de 1% das intenções de votos: Pablo Marçal (Pros) tem 0,9%, Vera Lúcia (PSTU) obteve 0,4%; Felipe D'Ávila (Novo), 0,3%; Léo Pericles (UP), 0,3%; Sofia Manzano (PCB), 0,2%; Roberto Jefferson (PTB), 0,1%; Soraya Thronicke (União Brasil), 0,1%; e José Maria Eymael (DC), 0,1%. Outros 2,6% não souberam avaliar e 8,9% vão preferir o voto branco ou nulo.
O cenário registrado na consulta estimulada praticamente se repete na sondagem espontânea. Entre os eleitores do Distrito Federal, Lula aparece com 36,6% e Jair Bolsonaro com 36,3%. Ciro Gomes está com 3,1% e Simone Tebet, 2,2%.
No quesito antipatia, também não há muita diferença entre os dois candidatos polarizados. Bolsonaro é rejeitado por 52,6% dos eleitores do DF. Lula por 49%. Ciro Gomes tem a menor rejeição: 41,2%. Simone Tebet aparece com 45,5%.
Segundo turno
Na disputa de segundo turno, Lula venceria em todos os cenários. O petista teria 46,8% no confronto com Bolsonaro, que ficaria com 41,1%. No embate com Ciro Gomes, Lula venceria com 42,7% dos votos, contra 33,5% do pedetista. Com Simone Tebet, Lula alcançaria 47,3% contra 27,9% da senadora do MDB.
Bolsonaro sairia vencedor do embate com Simone Tebet. O presidente que busca a reeleição teria 44,5% dos votos e a senadora, 37,6%. Num segundo turno com Ciro Gomes, haveria um empate. Bolsonaro teria 42% e Ciro, 42,1%.
Nota técnica
Pesquisa registrada no TSE sob o número DF-07838/2022, encomendada pelo Correio Braziliense. Correio/Opinião foi a campo entre 18 e 20 de agosto, com 1.111 entrevistas presenciais. A margem de erro estimada é de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%.