Saúde

Em cinco dias, DF tem mais 15 casos confirmados de varíola dos macacos

Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (22/8) contabiliza 158 pacientes com a doença. Outros 141 com quadro infeccioso suspeito aguardam resultado de exames

O Distrito Federal tem 158 pessoas diagnosticadas com varíola dos macacos, segundo números divulgados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) nesta segunda-feira (22/8). A transmissão do vírus é considerada comunitária na capital do país, por ocorrer entre pessoas que não chegaram a sair do território distrital.

O total atualizado tem 15 casos a mais do que o verificado no boletim anterior, publicado na quinta-feira  passada (18/8). Outros 141 pacientes com suspeita da doença aguarda resultado do exame realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) e por unidades de atendimento particulares.

Os pacientes que testaram positivo no DF têm mais de 18 anos. Seis deles são do sexo feminino, e 152, do sexo masculino.

Transmissão e sintomas

O contágio da doença monkeypox, transmitida pelo vírus homônimo, dá-se pela proximidade entre pessoas infectadas e pelo contato com lesões provocadas pela enfermidade, com fluídos corporais de pacientes ou com materiais contaminados.

Na maioria dos casos, a doença se manifesta de forma leve, porém há risco de agravamento para imunossuprimidos como soropositivos, pacientes oncológicos, pessoas transplantadas, com enfermidades autoimunes, além de gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Saiba Mais

Nos primeiros cinco dias da infecção, os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas. Após essa fase, surgem erupções cutâneas  — principalmente no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés —, lesões na pele, pústulas e crostas. Em 23 de julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a doença como uma emergência global.

Qualquer pessoa com lesões de pele como manchas e bolhas d'água, com ou sem pus, deve procurar atendimento, principalmente: indivíduos com parceiros ou parceiras sexuais ocasionais e quem teve contato com pacientes diagnosticados ou com suspeita da doença, além de pessoas que viajaram para locais com prevalência de casos.