A população do Distrito Federal precisa enfrentar vários obstáculos diariamente em busca de alguma qualidade. Ao CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília — desta segunda-feira (15/8), a senadora e candidata ao Governo do Distrito Federal (GDF) Leila Barros (PDT) destacou os três principais desafios para a capital do país caso seja eleita. Saúde, mobilidade urbana e assistência social são as áreas, na avaliação da parlamentar, que mais necessitam de atenção.
“Muitos questionamentos e apelos da comunidade para que olhemos com muito carinho para essas questões”, ressalta a senadora, em entrevista ao jornalista Carlos Alexandre de Souza. Para o início da campanha, ela garante que o primeiro ponto a ser tocado é o da assistência social. Segundo ela, os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) estão com atendimento defasado, muitas filas e com um número alto de pessoas em situação de rua, Leila avalia a importância de reestruturar e corrigir os erros do atual Governo que, segundo ela, tem sido omisso em relação à temática.
Falta de transparência
Na visão da senadora, não faltam recursos para cobrir o orçamento de projetos e futuras melhorias. Para ilustrar isso, ela afirma que a área da saúde recebeu cerca de R$ 3 bilhões. Em relação ao Projeto de Emenda Constitucional (PEC) nº106, instituído para enfrentamento das calamidades em decorrência da pandemia, o valor destinado ao DF é de R$ 1,5 bilhões.
“Para a área do Sistema Único de Assistência Social (Suas) só eu, como parlamentar, enviei R$ 16 milhões nos dois últimos anos e mais R$ 115 milhões para outras emendas, mas sempre com prioridade para a saúde”, reforça Leila. Questionada sobre o destino dos recursos, a candidata a chefe do Executivo Local afirma que, apesar de monitorar e provocar os órgãos para que haja transparência, nada foi feito. Além disso, segundo Leila Barros, a gestão dos valores feita pelo governo Ibaneis Rocha não foi feita de maneira transparente.
Alianças
Ainda que haja um discurso no cenário político de que o Partido Democrático Trabalhista (PDT) esteja um pouco isolado quanto às suas alianças, Leila acredita que não está sozinha. “Talvez eu tenha demorado a tomar uma decisão de vir ao governo. Com isso, muitas dessas alianças vinham sendo construídas há mais tempo”, analisa a senadora, que diz ter sofrido sentido dificuldade, no início, para formar aliados.
Mesmo com o obstáculo, o pensamento é positivo. Os momentos de sabatina, debates, tempo de televisão para as campanhas e as idas para a rua podem garantir a virada de chave e fazer com que a comunidade conheça os trabalhos feitos.
* Estagiário sob supervisão de Nahima Maciel