Fundada em 5 de maio de 1969, a Região Administrativa do Guará é a 10ª RA do Distrito Federal e tinha como primeiro objetivo abrigar servidores públicos do governo da Capital do país.
Com 45.46 Km² e mais de 142 mil habitantes, o Guará mudou ao longo dos anos e configurou, na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2015, feito pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), entre as RAs com a maior renda per capita do DF.
O Guará foi batizado com o mesmo nome de um córrego, que também é um dos formadores do lago Paranoá. O córrego Guará banha a região, que também tem nome inspirado no Lobo Guará, animal comum no cerrado Brasileiro. A palavra Guará deriva do tupi auará e significa “Vermelho”. É, normalmente, associada tanto ao lobo Guará quanto à ave Guará.
A RA é composta por uma classe média esclarecida, alto nível de escolaridade e poder aquisitivo elevado, o que garante aos moradores uma boa qualidade de vida, de acordo com a Administração da região.
A maioria das casas originais construídas pela Sociedade Habitacional de Interesse Social (Shis) nas décadas de 1960 e 1970 deram lugar para imóveis com arquitetura diferenciada, sobrados e condomínios, ressaltando o crescimento socioeconômico de sua população.
Áudio fez o Guará viralizar
Os áudios de uma mulher criticando o Guará foram o assunto da internet desde quarta-feira (10/8) . A mulher, residente do Lago Sul, reclama para Alexandre sobre ter que ir até a região administrativa para vê-lo. A história rendeu memes e muitos comentários nas redes sociais.
Nas mensagens de áudio, a mulher diz que ela e Alexandre são de níveis sociais diferentes. "Se você não consegue me acompanhar nos ambientes que eu gosto, que eu me sinto bem, no Lago Sul, no B Hotel, lugares que eu me sinto bem e que minhas amigas vão com os namorados e ficantes, eu sinto muito, eu não sou mulher para você."
Depois da repercussão do áudio, a mulher registrou um boletim de ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) na quinta-feira (11/8).