Pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que os moradores das regiões Centro-Oeste e Norte são os que mais acreditam que a recuperação econômica brasileira começou. Na média nacional, 37% dos brasileiros dizem que a economia está no rumo certo. Esse percentual é maior no Centro-Oeste/Norte, onde 49% enxergam essa recuperação. Os moradores da região Sul (41%) também estão mais otimistas que a média, enquanto quem vive no Nordeste (33%) e no Sudeste (32%) está menos otimista.
Aquecimento do mercado de trabalho
"O país ainda enfrenta os reflexos da crise econômica causada pela pandemia. A pesquisa mostra como isso tem afetado as famílias brasileiras, seja pela redução de despesas ou pela dificuldade em pagar todas as contas do mês. Apesar desse cenário, olhando para frente, há um otimismo puxado pelo aquecimento do mercado de trabalho e pelo aumento da renda da população", explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo (foto).
Entrevistas
A pesquisa
da CNI, encomendada
ao Instituto
FSB, entrevistou 2.008 brasileiros entre 23 e
26 de julho. A margem de
erro é de
2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
Empreendedorismo para mulheres 45
Em parceria com a Maturi — referência em ações no mercado de trabalho para o público maduro no Brasil —, o Boticário lança o programa "Novos começos com Boticário: Capacitação em empreendedorismo para mulheres 45 ". O projeto formará mais de 1,6 mil profissionais com mais de 45 anos, em diferentes unidades da Federação, incluindo o DF. Para se inscrever na capacitação, basta acessar:
maturi.in/boticario.
Maior rede franqueada
O Boticário está completando 45 anos. Nas ações do aniversário, terá a jornalista Fátima Bernardes (foto) e a cantora Pitty entre as convidadas. A empresa nasceu em 1977, em Curitiba. O primeiro grande sucesso, o perfume Acqua Fresca, foi lançado em 1979. A marca, hoje, é a maior rede franqueada do país e está presente com pontos de venda em mais de 1.650 cidades brasileiras, além de outros 15 países.
Panorama dos Agentes Criativos
no DF
A Universidade Católica de Brasília (UCB), a Secretaria de Turismo do DF (Setur) e a Fecomércio promovem a pesquisa Panorama da economia
criativa do Distrito Federal. Dados do relatório apontam que, a partir dos 22 mil agentes registrados pelo Ministério do Trabalho e Previdência,
cerca de 9 mil deles foram identificados
nas respectivas atuações e regiões administrativas.
Novo modelo de comércio
A finalidade do projeto é propor estratégias e um plano de ações para a organização de polos articulados nas regiões administrativas. "Sabemos do nosso potencial para isso, mas ainda nos falta saber por qual direção seguir. E é isso que nossa pesquisa detectará", destaca José Aparecido Freire (foto), presidente da Fecomércio-DF. "Em breve, estaremos trilhando os caminhos para um novo modelo de comércio", conclui.
Vocações por região
Nos próximos meses, a pesquisa estará voltada a conhecer todas as atividades criativas do DF; a detectar as competências e vocações por região; e a mapear a natureza das organizações produtivas por segmento.
Pesquisa traça perfil da advocacia distrital
Entre os desafios apontados pela categoria, destacam-se: preço/valores/honorários (19,4%); morosidade judiciária (14,7%); além de atrasos de pagamentos e formas de pagamento (10%). O levantamento foi encomendado ao Instituto Opinião pelo advogado tributarista Jacques Veloso, da Veloso de Melo Advogados, com 25 anos de atuação. Foram entrevistados 300 advogados. Amanhã, é celebrado o dia da categoria.
Renda e atuação
A renda pessoal mensal de 22,4% gira em torno de R$ 14 mil, mas 32,1% ganham abaixo do piso de R$ 5.194,35, estabelecido pela OAB no DF. Entre as áreas com maior volume de profissionais atuando, destacam-se: cível (com 74,9% dos entrevistados); trabalhista (27,3%); e penal (23,7%). A maioria atua como autônomo (74,9%). E 62,6% têm uma imagem positiva da profissão, ainda que 32,3% ache que a advocacia seja vista com desconfiança e falta de credibilidade.