O Correio Braziliense iniciou, na segunda-feira (8/8), uma série de entrevistas com os pré-candidatos ao Palácio do Buriti. Convidado pelo CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília — desta terça-feira (9/8), o senador e pré-candidato ao Governo do Distrito Federal, Izalci Lucas (PSDB), afirmou que não acredita na tese de que integrantes do Cidadania — que compõem a aliança PSDB-Cidadania no DF — não deverão apoiar o tucano na disputa ao GDF. O senador rebateu as recentes falas da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania) sobre a falta de alianças e disse que vários candidatos vão ajudar o tucano na eleição de outubro. Ele também falou sobre o exemplo de Geraldo Alckmin (PSB) nas eleições presidenciais de 2018.
Além de entrevistar todos os pré-candidatos, o Correio promove, no dia 18 de agosto, um debate com os candidatos confirmados ao Governo do Distrito Federal. Em conversa com a jornalista Denise Rothenburg, o senador esclareceu que não se preocupa com a pouca quantidade de partidos que estarão ao lado do tucano, e indicou que não crê que os candidatos do Cidadania apoiarão o nome de outros candidatos nas eleições, em especial a candidatura de Paulo Octávio (PSD).
“Não acredito (que integrantes do Cidadania não irão apoiar o senador). Os candidatos têm a questão do estatuto (da federação), da lei eleitoral e partidária. Todos, não só do Cidadania e do PSDB, mas vários candidatos vão nos ajudar. Na eleição passada, o meu partido com o (Geraldo) Alckmin — candidato à presidência pelo PSDB — tinha praticamente todos os partidos, com tempo de televisão imenso, e teve menos de 5% (de votos). Não me preocupo muito com quantidade de partidos (com alianças)”, salientou o senador.
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Suplente não incomoda
Ao ser questionado pela jornalista sobre a aliança de Luiz Felipe Belmonte (PSC) — suplente de Izalci no Senado e marido de Paula Belmonte — e Paulo Octávio (PSD), o tucano acredita que a movimentação do suplente deu-se como pressão para que o tucano desistisse da candidatura ao Palácio do Buriti. “Eles acham que podem manipular, induzir, cooptar ou chantagear para que a gente desista da candidatura, mas eu não vou desistir. Foi buscar uma alternativa para pressionar para ver se eu desistiria. Eu sou candidato oficialmente”, contou.
Na última semana, durante ato de Paula Belmonte contra a decisão de ter Izalci Lucas à frente da federação e candidato ao GDF, o empresário e o casal Belmonte sinalizavam que queriam estar juntos. O marido da parlamentar quer Paulo Octávio e Paula Belmonte unidos nas eleições de outubro, e o empresário acredita que a deputada apoiará a candidatura dele de maneira informal.
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*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel