Desaparecido há quase quatro meses, os restos mortais do vigilante Jorge Wilker Pereira da Silva, 31 anos, foram encontrados numa região de mata em Taguatinga. O homem sumiu na madrugada de 11 de maio, após sair com dois amigos para um bar em Samambaia. De lá, Wilker acionou um transporte por aplicativo com direção à Ceilândia e permaneceu na cidade por cerca de 30 minutos.
De Ceilândia, Jorge acionou um outro transporte com destino a sua residência, mas no trajeto, o vigilante teria pedido para descer no meio do caminho e seguiu em direção à QND 13, em Taguatinga, segundo relato do segundo motorista. Os familiares acreditam que, depois disso, ele teria voltado para casa, em Samambaia, pois a roupa que ele usava foi encontrada no apartamento junto aos documentos e o celular.
No dia seguinte, em 12 de maio, a empresa onde Jorge trabalhava estranhou a ausência do vigilante e entrou em contato com a ex-esposa. Em busca de notícias, a mulher ligou para um dos amigos que estava com ele no bar. O colega foi até a casa de Jorge e também notou o cenário aparentemente revirado.
O corpo
Por meses, parentes e amigos buscaram pelo paradeiro de Jorge. Nas redes sociais, fotos com pedidos de ajuda eram publicadas frequentemente. Na rede social do vigilante, diversas mensagens de pesar e lamento pela morte de Jorge.
Os restos mortais foram localizados em 18 de julho, após um cachorro encontrar a mão de um cadáver numa região de mata de Taguatinga. Entretanto, a família alega que soube apenas nesta terça-feira (23/8), após serem contatados por um perito do Instituto de Medicina Legal (IML). O caso é investigado pela 21ª Delegacia de Polícia e o laudo com o resultado da morte deve ser divulgado em um mês.
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