Um cabo do Exército foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) acusado de estuprar uma adolescente, de 13 anos. Segundo as investigações, o homem, de 22 anos, trabalhava como motorista de uma empresa de brinquedos infantis, e a menor era monitora. Os dois voltavam de uma festa, momento em que o criminoso a violentou sexualmente.
O crime aconteceu por volta das 19h, em 6 de agosto. Ao término da festa infantil, o autor e a vítima retornavam em direção à sede da empresa, no Guará. Enquanto estavam no carro, o militar teria iniciado carícias, dado beijos na menina vítima e a obrigando a fazer sexo com ele.
De acordo com a polícia, o motorista desviou do trajeto e estacionou o veículo em um local isolado, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), onde praticou o estupro. Em seguida, abandonou a garota em uma parada de ônibus, próximo a uma lanchonete do Guará.
O que diz o Exército?
Procurado pela reportagem, o Centro de Comunicação Social do Exército confirmou a prisão do militar e ressaltou que não foram identificados, preliminarmente, indícios de crime militar. Segundo o comando, o cabo permanecerá inteiramente à disposição da Justiça Comum, do Ministério Público e dos órgãos de segurança pública responsáveis pelas investigações. "Quaisquer esclarecimentos solicitados pela Justiça, pelo Ministério Público ou por órgãos de segurança pública serão prestados exclusivamente àquela
Instituição. Tal medida visa evitar qualquer prejuízo às investigações e respeitar a privacidade de todos os envolvidos. Cabe destacar que esse é o procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República", frisou.
Por fim, o Exército afirmou que não compactua com qualquer tipo de irregularidade eventualmente praticada por seus integrantes.
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