queimadas

Incêndio na Floresta Nacional dura mais de 24 horas e consome reserva

Corpo de Bombeiros atua para combater quatro focos de incêndio na Floresta Nacional de Brasília (Flona). Fogo começou por volta das 13h de domingo (21/8)

Renata Nagashima
postado em 22/08/2022 17:15 / atualizado em 22/08/2022 18:50
 (crédito: Divulgação/CBMDF)
(crédito: Divulgação/CBMDF)

As chamas do incêndio na Floresta Nacional de Brasília (Flona) podiam ser vistas a distância, já do Eixo Monumental. As chamas começaram no domingo (21/8), por volta das 13h. O fogo pode ter sido causado por ações humanas, segundo o CBMDF.

De acordo com o Corpo de Bombeiros do Distrito (CBMDF), um novo foco começou nesta segunda-feira (22/8), durante a manhã. Militares estiveram na Flona, por volta das 4h, para apagar as chamas. Após controladas, os militares foram acionados novamente. "Devido às condições desfavoráveis do clima, tornou-se um incêndio de grande proporção”, apontou o capitão Paulo Jorge.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) disse que há quatro focos de incêndio em duas grandes áreas da Flona de Brasília. Trinta brigadistas do ICMBio, da Unidade de Conservação Federal e da Brigada Nacional Wellignton Peres, o Corpo de Bombeiros, com avião de combate a incêndio, e brigadistas do Ibram estão atuando nos locais.

Moradora do Núcleo Rural Alexandre Gusmão, Edna Batista, 23 anos, disse que está preocupada com as chamas. No local, há muitas crianças e quando, o fogo se aproxima das casas, é necessário sair. “Da última vez chegou aqui e achamos que iria incendiar tudo. Fico preocupada, principalmente com as crianças. Quando fica muito forte, a gente tem que sair daqui por causa da fumaça”, contou.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação