ELEIÇÃO 2022

Rollemberg faz campanha em bares da Asa Norte e fala sobre aumento da pobreza

O ex-governador disputa uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PSB. Em conversa com o Correio, ele fez criticas ao governador Ibaneis, a quem culpa pelo aumento da desigualdade social

Victor Correira
postado em 19/08/2022 22:51 / atualizado em 19/08/2022 22:52
O ex-governador do DF passou por diversos bares da Asa Norte para conversar com eleitores -  (crédito: Reprodução/Instagram @rollembergpsb)
O ex-governador do DF passou por diversos bares da Asa Norte para conversar com eleitores - (crédito: Reprodução/Instagram @rollembergpsb)

Com a campanha mais curta neste ano, os candidatos à Câmara dos Deputados já estão nas ruas conversando com os eleitores e distribuindo suas propostas. Nesta sexta-feira (19/8), o ex-governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg (PSB) esteve nos bares da Asa Norte fazendo campanha, ele passou pelas quadras 407, 410 e 411 Norte. Rollemberg disputa uma cadeira na Câmara dos Deputados.  

Ao Correio, Rollemberg afirmou que as eleições deste ano são especialmente importantes para o Distrito Federal e criticou o descaso do atual governador, Ibaneis Rocha (MDB), com o setor social em Brasília. Caso eleito, o candidato a deputado federal afirmou que trará recursos ao DF para obras importantes e também atuará para modernizar o sistema dos programas de transferência de renda e outros benefícios sociais. "É vergonhoso que, em pleno século XXI, as pessoas para receber um benefício social tenham que ficar dois, três, quatro dias dormindo numa fila para rever o benefício, que é direito dela", disse Rollemberg. Confira a entrevista abaixo:

Quais são as principais propostas da sua candidatura?

Eu sou uma pessoa com muita experiência. Já demonstrei a capacidade de diálogo. Nós estamos vivendo um momento muito delicado da história do país e eu quero usar toda essa minha experiência para fazer uma defesa veemente da democracia. O fortalecimento de instituições importantes da área de educação, ciência, tecnologia e inovação, como a Capes, o CNPq, a Finep e, ao mesmo tempo, trazer recursos para o Distrito Federal para obras importantes na cidade. Porque eu tenho experiência, já fiz e sei como fazer.

E como é que sua experiência como governador vai se traduzir no trabalho na Câmara?

É a minha experiência como parlamentar, como deputado que fui por dois anos. Fui líder do PSB na Câmara, como senador e por dois anos foi líder do PSB no Senado e depois como governador. Isso traz uma experiência, o conhecimento da realidade dos Estados, da realidade nacional, e isso vai me permitir ajudar com muito mais profundidade o Brasil nesse momento delicado que nós estamos vivendo e que certamente vamos viver nos próximos quatro anos.

Como está a expectativa em relação à campanha, tendo em vista que neste pleito a duração será a metade das eleições de 2018? 

Expectativa muito positiva. Tenho andado em vários ambientes. Agora eu estava num ambiente de juventude e tenho sido muito bem recebido aqui. Tenho ido também na Rodoviária do Plano Piloto, que é o coração de Brasília. Ali estão as pessoas de todas as cidades do Distrito Federal e do Entorno, e também venho sendo muito bem recebido. A gente está se apresentando para servir a essa cidade. Esse é o nosso objetivo. Podia estar em casa descansando, tranquilo, mas não consigo. Eu me sinto com saúde, com disposição e no dever de ajudar nossa cidade. Por tudo que ela já me proporcionou.

Qual a importância dessa eleição específica para o Distrito Federal?

A eleição é muito importante, é uma eleição chave, não só para o Distrito Federal, mas como para todo o Brasil. Nós temos um governo que se descuidou completamente no Distrito Federal, das questões sociais. Nós tivemos aqui nos últimos anos um aumento muito substantivo da pobreza e da desigualdade social, e o nosso compromisso é trabalhar para combater a pobreza, combater a fome e combater as desigualdades sociais no distrito. É vergonhoso que em pleno século XXI, as pessoas para receber um benefício social têm que ficar dois, três, quatro dias dormindo numa fila para receber o benefício, que é direito dela. Enquanto nós temos hoje tecnologias que poderiam permitir com que essa pessoa, por um aplicativo de celular, pudesse ter o acesso a esse benefício.

 

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