Convidado do debate do Correio em parceria com a TV Brasília como um dos candidatos ao Governo do Distrito Federal (GDF), Rafael Parente (PSB) disse que faz um balanço positivo do evento. Ele discutiu sobre educação, saúde, segurança e combate à violência doméstica. O postulante também reclamou da ausência do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) — que tenta a reeleição.
Parente pretendia confrontar Ibaneis diretamente sobre a gestão durante a pandemia e a falta de investimentos na área social e na educacional. O encontro, no entanto, não aconteceu. “Eu acho que ele ‘amarelou’, está fugindo. Acha que se garante nas eleições, é muito cômodo. Não quer dar a cara a tapa, porque sabe que vai ter que responder”, criticou.
No debate, o candidato do PSB se esquivou do questionamento sobre o porquê teria deixado o cargo de secretário de Educação de Ibaneis Rocha, em 2019. Ele e o adversário político Izalci Lucas (PSDB-Cidadania) debatiam sobre investimentos para a rede de ensino da capital.
Na saída, Parente disse que sentiu falta de perguntas mais direcionadas ao seu plano de gestão. “Eu acho que foi um bom debate, mas que a gente precisa falar um pouco mais de propostas, um pouco mais do que a gente vai fazer. Estou sentindo um pouquinho de falta (de comentar) sobre as propostas”, ponderou.
Quem é Rafael Parente
Fundador de empresas de educação e tecnologia, Rafael Parente foi secretário de Educação de Ibaneis Rocha no início do mandato. Ele foi exonerado em agosto de 2019, após discordar do governador sobre a militarização de escolas, que destoava do projeto original. À época, chegou a afirmar que Ibaneis havia ido “longe demais”.
Ele é doutor em educação pela Universidade de Nova York, onde foi professor assistente, e ex-subsecretário de Educação da Prefeitura do Rio de Janeiro, durante o governo de Eduardo Paes (DEM).
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