Uma mulher, 44 anos, identificada como Janaína Nunes Araújo, morreu, na madrugada desta quarta-feira (17/8), com sintomas de infarto no Hospital Regional do Paranoá (HRP) enquanto esperava por atendimento em frente ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Paranoá. Ela estava na fila com algumas amigas. Testemunhas ligaram para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Um atendente pediu o endereço do local, mas as pessoas não souberam informar, e a mulher não conseguiu atendimento.
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Sem conseguir emprego, ela tinha problemas psicológicos e morava com duas amigas na região após perder a mãe em 2021 e tentava atendimento há oito dias. Segundo o GDF — por meio da Secretaria de Saúde (SES) e Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) —, Janaína se sentiu mal nas proximidades do Cras do Paranoá por volta das 20h desta quarta-feira (17/8), segundo relatos de pessoas próximas, mas não procurou atendimento médico.
O governo local acrescenta que há um registro de chamado telefônico para o Samu às 4h18, mas, aos 41 segundos de atendimento, a ligação foi interrompida pelo solicitante. "Registra-se que o médico regulador sequer teve oportunidade de ser informado do quadro da paciente", argumenta a assessoria de imprensa, em nota.
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Em seguida, às 4h26, o governo local alega que Janaína deu entrada no Hospital Regional do Paranoá (HRP) e foi atendida prontamente. Ela apresentava cianose de face (rosto roxo), corpo rígido e pupilas médio fixas. Na emergência, os profissionais utilizaram técnicas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Às 5h, após várias tentativas, foi declarado o óbito da paciente. "Foi solicitada necropsia do corpo para identificar a causa da morte", finaliza o texto do GDF.
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