Saúde

DF chega ao total de 118 casos confirmados da varíola dos macacos

Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde no fim da tarde desta segunda-feira (15/8) revela que 154 casos foram descartados. DF chega a 118 diagnósticos confirmados da doença

Pablo Giovanni*
postado em 15/08/2022 17:29 / atualizado em 15/08/2022 17:30
 (crédito: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Ag. Brasil)
(crédito: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Ag. Brasil)

O Distrito Federal chegou a 118 casos confirmados da varíola dos macacos (Monkeypox). Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em nota, no final da tarde desta segunda-feira (15/8).

O boletim epidemiológico de hoje traz o detalhamento de 113 casos confirmados da Monkeypox em homens, e cinco em mulheres. Desde a primeira semana de agosto, a pasta iniciou os testes para a detecção da doença, que agora são realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e pela rede privada.

Ao todo, 154 casos em investigação foram descartados pela pasta, e todos os casos confirmados são de pessoas acima dos 18 anos.

Transmissão

A Monkeypox é transmitida pelo contato próximo de uma pessoa para outra, pelo contato com lesões, fluídos corporais e materiais contaminados. Na maioria dos casos, a doença se manifesta de forma leve, porém há risco de agravamento para imunossuprimidos com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas durante os primeiros cinco dias. Erupções cutâneas (na face, palmas das mãos, solas dos pés), lesões, pústulas e, ao final, crostas. Em 23 de julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a doença como emergência global.

Quando procurar atendimento médico?

Qualquer pessoa com lesões de pele como manchas e bolhas d'água, com ou sem pus, deve procurar atendimento. Um dos principais fatores de risco para a infecção é a relação sexual casual. Devem buscar unidades de saúde, principalmente: indivíduos com parceiros ou parceiras sexuais ocasionais que tenham tido contato com casos confirmados ou suspeitos, além de pessoas que viajaram para locais com prevalência de diagnósticos.

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel

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