Por mais de duas horas, um incêndio florestal queimou 13 hectares da Floresta Nacional de Brasília (FNB) na tarde deste sábado (13/8). As chamas consumiram a vegetação na altura do cemitério de Taguatinga Norte, perto da BR-070.
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Segundo um dos oficiais de informações públicas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), no fim da tarde, havia pontos dentro da área queimada que produziam fumaça. "O incêndio chegou a ameaçar um quiosque, que foi preservado por nossas equipes", informou o capitão Hélio Marçal.
Um dos 15 bombeiros que atuou na ocorrência — com três viaturas — foi o aspirante a oficial do CBMDF Gabriel Sousa. Ele conta que, primeiro, a equipe apagou os focos de incêndio à beira da pista. No local, havia uma grande fumaça que atrapalhava o fluxo do trânsito. "A gente finalizou essa prioridade e, depois, focamos no incêndio dentro da Flona", explica.
Sobre o quiosque, o militar informou que o principal perigo eram as chamas consumirem o lixo próximo do estabelecimento, material facilmente inflamável neste período de seca com baixa umidade. Para evitar incêndios como esse, Gabriel destaca o trabalho de prevenção feito pela Operação Verde Vivo, do Grupamento de Proteção Ambiental (GPRAM), em áreas rurais.
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"O início dela é da parte preventiva, em que passamos pelas fazendas e chácaras fazendo orientações a agricultores quanto às queimadas controladas, para não fazerem fogueiras e evitarem o início desses incêndios, influenciados, muitas vezes, por vento forte", detalha o aspirante oficial da corporação.
Quando preciso, a Defesa Civil do Distrito Federal (DCDF) envia alertas via mensagens de SMS à população, sobre a possibilidade de condições climáticas que possam causar transtornos à população. A corporação sugere a realização do cadastro para recebimento desses alertas. Basta enviar uma mensagem de SMS com o CEP da residência para o número 40199. Confira dicas contra a seca abaixo.
Cuidados com a saúde para o período de seca
- Manter uma boa hidratação (água, sucos naturais, água de coco, etc). Sugerimos portar sempre que possível uma garrafa para reposição de líquidos.
- Umidecer periodicamente as narinas e os olhos com soro fisiológico.
- Utilizar hidratantes labiais e cremes corporais para evitar ressecamento.
- Utilizar umidificador, baldes ou bacias com água ou panos molhados para elevar a umidade do ar em casa.
- Manter a adequada limpeza dos ambientes, evitando acúmulo de pó e favorecimento de ácaros e fungos, a fim de reduzir crises alérgicas.
- Dar especial atenção à crianças e idosos, monitorando principalmente a questão de hidratação e doenças respiratórias.
- Reduzir ou suspender, se possível, as atividades físicas das 10h às 17h (período mais quente do dia).
- Dar preferência a refeições leves.
- Usar roupas leves, chapéu ou boné.
- Ficar atento a previsão do tempo e, em caso de alerta de baixa umidade, intensificar os cuidados.
- Classificamos em três estados a situação de baixa umidade do ar: de atenção (entre 20% e 30% por cinco dias seguidos), de alerta (entre 12% e 20% por três dias consecutivos), de emergência (abaixo de 12% por dois dias em sequência).
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