Parente espera apoio de Reguffe na disputa ao Buriti: "Existem boas chances"

O Correio iniciou uma série de entrevistas com os candidatos ao Palácio do Buriti. O professor Rafael Parente (PSB) foi o entrevistado desta sexta, e citou que trata com esperanças o apoio de Reguffe na corrida eleitoral

Pablo Giovanni*

postado em 12/08/2022 17:41 / atualizado em 12/08/2022 17:42

Rafael Parente foi o entrevistado desta sexta do CB.Poder - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Convidado pelo CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília — desta sexta-feira (11/8), o ex-secretário de Educação do DF e do RJ, professor e candidato ao Governo do Distrito Federal, Rafael Parente (PSB), citou que a educação será uma das prioridades do governo dele, caso venha a ser eleito. O candidato ainda afirmou que ele e o senador José Antônio Reguffe (União Brasil) — rifado pelo partido na disputa eleitoral — se aproximaram nos últimos meses, e que acredita que Reguffe caminhará junto a ele na disputa ao GDF. “A gente (Parente e Reguffe) se fala quase diariamente. Eu acredito sinceramente que existem boas chances de que nós caminhemos juntos, não só durante a campanha, mas também durante o nosso governo a 2023”, declarou. O Correio iniciou, na segunda-feira (8/8), uma série de entrevistas com os candidatos ao Palácio do Buriti. 

Além de entrevistar todos os candidatos, o Correio promove, em 18 de agosto, um debate com os postulantes confirmados ao Governo do Distrito Federal. Em conversa com a jornalista Denise Rothenburg, o ex-secretário de Educação da gestão Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que vai priorizar a educação, porque entende que o ensino pode transformar vidas. Parente ainda lembrou que foi subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais da cidade do Rio de Janeiro, entre 2009 e 2014, no mandato de Eduardo Paes (PSD), e que conseguiu levar educação para lugares violentos da cidade fluminense.

“A gente conseguiu levar educação de excelência para os lugares mais inóspitos, mais pobres e mais violentos do Rio de Janeiro. Isso é possível e dá para fazer aqui no DF também. Eu entendi que, para fazer um trabalho técnico e de qualidade, a gente depende da vontade dos governantes. E para colocar a prioridade que a gente precisa dar para a educação, a gente precisa, de fato, ter um prefeito ou um governador que entenda que educação precisa ser prioridade”, afirmou à jornalista.

Saúde e segurança

Ao ser questionado sobre o que podemos esperar do governo de Rafael Parente, caso venha a ser eleito, o professor citou que a saúde é um dos pontos essenciais que terão ênfase na campanha eleitoral. Para ele, o governo de Ibaneis Rocha (MDB), mesmo com “dinheiro em caixa”, não fez a contratação de servidores da saúde, principalmente com a pandemia de covid-19, que matou mais de 11 mil pessoas na capital.

“O governo anterior, de (Rodrigo) Rollemberg, foi um governo completamente sem dinheiro, e contratou dez mil profissionais da saúde. O governo Ibaneis, com bastante dinheiro em caixa e se gabando de milhares de obras que são importantíssimas, contratou menos da metade. Ou seja, a gente está vivendo essa falta de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, porque o governo, intencionalmente, deixou de contratar novos servidores”, acusou.

Sobre os servidores, principalmente policiais militares, civis e bombeiros, que pressionam os governos federal e distrital para aumento salarial, Parente afirmou que os policiais “têm a minha promessa que a gente vai investir”. Mas ressaltou que o investimento será para todos os servidores. “A gente vai sentar para olhar os reajustes, não só os reajustes, mas também avaliar as carreiras dos policiais militares, dos bombeiros. A gente vai pensar também na questão da comunicação entre as polícias Civil e Militar. A gente precisa investir ainda mais na inteligência e na formação”, detalhou.

Assista o CB.Poder na íntegra

*Estagiário sob a supervisão de Sibele Negromonte