Depois de acordos em bastidores, incertezas e recuos, a pré-candidatura de Damares Alves foi lançada oficialmente na manhã desta sexta-feira (5/8), na sede do Partido Republicanos, na Asa Sul, e com a presença do presidente do partido no DF, Wanderley Tavares. A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos tinha abandonado a corrida ao Senado como consequência do acordo traçado no gabinete do Presidente Jair Bolsonaro (PL) com Ibaneis Rocha (MDB) e o ex-governador José Roberto Arruda (PL).
Em coletiva de imprensa, Damares destacou que, nas duas semanas que ficou afastada da corrida eleitoral, não encontrou nenhum candidato que abordasse propostas para crianças, idosos ou de políticas contra a violência à mulher. "Vamos conversar com o DF e eleger não apenas uma senadora, mas uma causa: a causa da vida", destacou.
"Hoje é um dia muito feliz, de muita alegria para mim, e para quem pensa na proteção da infância", destacou.
Consequências
A candidatura de Damares ao Senado pode causar a quebra do acordo entre o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o ex-governador José Roberto Arruda (PL). O combinado, tecido em encontros no gabinete do presidente Jair Bolsonaro (PL), no Palácio do Planalto, foi que Damares retiraria a pretensão de concorrer ao Senado em nome das candidaturas de Ibaneis à reeleição e da deputada Flávia Arruda (PL) ao Senado. O motivo é que Damares e Flávia disputam o mesmo eleitor bolsonarista. Em troca, Arruda abandonaria a disputa ao Palácio do Buriti, e concorreria como deputado distrital.
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