ASSASSINATO

Técnica em enfermagem assassinada no DF será sepultada nesta sexta-feira

Danyanne da Cunha morreu durante uma emboscada, em 27 de julho, quando marcou de encontrar dois conhecidos que deviam dinheiro a ela. Os investigados simularam um assalto e mataram a vítima em um matagal

Renata Nagashima
postado em 04/08/2022 22:21 / atualizado em 04/08/2022 22:29
A técnica em enfermagem tinha 35 anos -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
A técnica em enfermagem tinha 35 anos - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Assassinada em uma emboscada em 27 de julho, Danyanne da Cunha Januário da Silva, 35 anos, será sepultada na próxima sexta-feira (5/8). A despedida da técnica em enfermagem, encontrada morta em uma mata no Incra 8, em Brazlândia, será no cemitério Campo da Esperança, às 15h. Ela será velada na Capela 6, a partir das 12h30.

Agora, amigos e parentes de Danyanne aguardam a prisão do terceiro envolvido no assassinato da técnica em enfermagem. O acusado apontado pelas investigações é conhecido pelo apelido de "Nego". Ele é procurado pela polícia e seria o autor do disparo que matou a vítima. A suspeita é de que ele tenha fugido com o carro dela após o crime.

Os outros dois envolvidos no homicídio — Ramon, 26, e Manoel, 24 — estão presos desde quarta-feira (3/8). A chefe da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo), Valma Milograna, afirmou que o mais novo chegou a confessar o crime.

Parentes da técnica de enfermagem contaram que ela tinha medo de morrer porque não queria deixar os filhos, de 11 e 13 anos, crescerem sem a mãe. As crianças haviam perdido o pai cerca de dois anos antes.

Emboscada

Danyanne foi vítima de uma emboscada, na qual os acusados simularam um assalto por causa de uma dívida que não conseguiram quitar com a técnica em enfermagem. Os dois haviam pegado dinheiro emprestado com ela e dito que os valores seriam para outras pessoas.

No dia em que desapareceu, Danyanne havia marcado de encontrar Ramon para cobrar a dívida, em frente a uma madeireira no Riacho Fundo 1. Nesse momento, os investigados simularam um assalto e levaram a vítima para uma emboscada.

Ramon não confessou o crime e, segundo a polícia, atuou de forma fria. Ele e Manoel foram presos em flagrante pelos crimes de ocultação de cadáver, homicídio qualificado e roubo do veículo.

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