Três perguntas para 

Renata La Porta, chef e empresária

Qual a importância de saber sobressair às adversidades?

Empreender no Brasil é tarefa árdua, porque são muitas as inseguranças jurídicas, os entraves e a burocracia, sem falar no crédito a preços proibitivos. O lado bom é que o empresário brasileiro tem criatividade e jogo de cintura para dar e vender. Sem isso, a empresa morre. Estou há 25 anos no mercado, já acertei e errei, mas nesse tempo construí uma credibilidade da qual me orgulho. Sabem que meu trabalho é sério e sou apaixonada pelo que faço. Não há adversidade que eu não esteja disposta a enfrentar para ver minha equipe e minha empresa crescerem.

Como a senhora buscou se reinventar?

Há sete anos, eu havia estudado as tendências do mercado internacional de food service e concluído que o futuro estava no delivery. Foi então que inaugurei o La Porta Em Casa, minha segunda marca de delivery e congelados. Ele vinha crescendo aos poucos e foi essencial para nossa sobrevivência, porque quando veio a pandemia a empresa estava pronta para crescer.

Qual sonho a senhora deseja tirar do papel?

Sempre é tempo de realizar sonhos. Hoje, trabalho com um pé na reconstrução da empresa, que está crescendo e vibrando; e o outro, em um projeto secreto que, aos poucos, vem tomando forma. A longo prazo, pretendo estruturar uma linha de exportação para a Ásia, um mercado que me encanta. A pandemia atrasou meus planos, mas me motivou ainda mais. Hoje, sou mais forte e resiliente do que antes, confio que posso prosperar ainda mais.