Morreu, na tarde desta quarta-feira (13/7), aos 77 anos, o artista plástico baiano Octavio de Castro Moreno Filho. Conhecido como Tatti Moreno, ele é o responsável pela produção das esculturas da Praça dos Orixás, a Prainha, no Lago Sul.
O escultor morreu por volta das 17h, na casa onde morava, em Salvador. Familiares, amigos e fãs poderão se despedir do artista, famoso por trabalhar com a temática do candomblé, na próxima quinta-feira (14/7), no Cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana. O escultor deixa a esposa, Gisela Fraga, e três filhos — entre eles, o também artista plástico Gustavo Moreno.
Tatti ficou conhecido como "o artista dos orixás". A obra de mais destaque feita pelo escultor está no Dique do Tororó, que se tornou um dos cartões postais de Salvador. Durante a trajetória profissional, Octavio de Castro estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1968, e deixou legado em diversos estado brasileiros, com obras no Jardim dos Namorados, em Salvador; no Lago Paranoá, em Brasília; nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo; bem como em outras partes do mundo, como França, Portugal e Holanda.
Praça dos Orixás
A Praça dos Orixás fica às margens do Lago Paranoá, ao lado da Ponte Costa e Silva, ao lado da Via L4 Sul. Situada a, aproximadamente, 4km do ponto de encontro dos eixos Rodoviário e Monumental, na região central de Brasília, esse se tornou um dos cartões-postais da cidade e um ponto de referência para as práticas religiosas de matriz africana.
Em 200,9 a praça foi restaurada e reinaugurada. Tatti Moreno é responsável pela criação das 16 esculturas que representam os orixás que dão nome à praça.
Com informações da Agência Brasília