Crime

Suspeito de esfaquear homem em casa de prostituição é preso no DF

Vítima, de 31 anos, foi morta pelo suspeito, 22, com uma facada no pescoço após briga em uma casa de prostituição, na madrugada de sábado, em Brazlândia

Um suspeito, 22 anos, de matar um homem, 31, ambos moradores de Padre Bernardo (GO) — após uma briga, na madrugada de sábado (2/7), em Brazlândia, foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Segundo informações da 18ª DP, da região, o corpo foi encontrado em um matagal, às margens da BR-080, com um lençol amarrado no pescoço e nos pés. Um segundo envolvido foi identificado, mas ainda está foragido. 

 

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O corpo apresentava lesão causada por instrumento cortante no pescoço. Policiais civis da 18ª DP e do Instituto de Criminalística e Identificação se deslocaram ao local e conseguiram refazer os últimos passos da vítima, após identificar e ouvir testemunhas. Ela foi vista pela última vez na companhia de outros dois homens, de 31 e 22 anos. O mais jovem foi localizado pelos policiais na manhã do assassinato na casa de um familiar e levado à 18ª DP para prestar esclarecimentos, quando confessou o crime.

Na unidade, afirmou que os três consumiram bebida alcoólica e cocaína durante a noite e foram até uma casa de prostituição. Ao deixarem o local, a vítima, que se encontrava bastante alterada, teria partido para cima do agressor com chutes e socos. 

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Mesmo depois da briga, convidaram a vítima para consumirem droga novamente, e armaram uma emboscada para o assassinato. O autor do crime imobilizou a vítima para aplicar o golpe de faca no pescoço. Em seguida, abandonaram o corpo às margens da BR-080, em uma região de mato.

"Convidaram a vítima para consumir cocaína mais uma vez, e, quando ela estava desatenta usando o entorpecente, o indivíduo, de 31 anos, acabou imobilizando a vítima pelas costas para que o rapaz, de 22, desferisse um golpe fatal no pescoço", relata o delegado-chefe-adjunto da 18ª DP, Roney Teixeira.

O rapaz foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. As diligências continuam para prender o comparsa.