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MPDFT vistoria hospitais após denúncias de precariedade no atendimento

Diante da falta de respostas da Secretaria de Saúde e Iges, promotor da Prosus fala de possibilidade de responsabilizar gestores pelo atendimento precário das unidades

Uma equipe do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) visitou, na manhã desta sexta-feira (1°/7), dois hospitais da rede pública do DF. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foram alvos das vistorias após o Ministério receber denúncias em relação a precariedade do atendimento.

Ao fim da primeira inspeção, no Hmib, Luiz Humberto, da 1° Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), conversou com a equipe do Correio. "A nossa intenção é fiscalizar, porque a Secretaria (de Saúde) ainda não respondeu à nossa recomendação. Diante da ausência de resposta da Secretaria e do Iges (Instituto de Gestão Estratégica do DF), a gente vai agora buscar outro caminho, já que o dialógo está encerrado", destaca o promotor.

De acordo com Luiz as medidas que podem ser adotadas pelo MPDFT são a "judicialização" e também a "responsabilização dos gestores". "O atendimento de saúde que temos obersado tem uma série de falhas, inclusive de descumprimentos de determinaçõs do Ministério da Saúde. Estamos coletando essas informações agora para tomarmos as medidas possíveis", garante.

Do Hmib, a equipe foi até o HRT, onde continua a vistoria. O promotor da Prosus destaca que uma das dúvidas do órgão é quanto a orientação dos pacientes. "Se determinado hospital está atendendo apenas a pulseira amarela (casos mais graves), é preciso que a Secretaria indique onde os pais podem buscar o atendimento para os seus filhos. O que não pode é a criança voltar para casa doente", aponta.

Ao fim das duas vistorias e do posicionamento da Secretaria de Saúde às dúvidas encaminhadas pelo MPDFT, a Prosus finalizará o relatório com as ações que devem ser adotadas na rede de saúde pública da capital.

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